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F.C.Porto 3 - Vitória S.C. 1. Novamente no Jamor para um tri histórico na Taça de Portugal


A viver um período muito difícil e de grande turbulência, o FCP tinha frente ao Vitória S.C., com quem perdeu para o campeonato há poucos dias, oportunidade de carimbar o passaporte para a final do Jamor pelo 3° ano consecutivo e lutar pelo tri naquela que é designada como prova rainha do futebol português. Vencer a Taça de Portugal nunca salva a época, o principal objectivo é ser campeão, mas é sempre um troféu e para além disso garante a presença na Fase de Grupos da Liga Europa.

Carimbou e agora tem de se concentrar nos jogos que faltam no campeonato, vencê-los e depois preparar a final.

Com Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Varela, Nico e Galeno, Pepê e Taremi, o FCP entrou a sofrer um golo inadmissível, após um lançamento de linha lateral. Tudo a dormir na defesa dos Dragões. Eliminatória igualada, logo no 1° minuto de jogo.
A perder competia à equipa de Sérgio Conceição reagir, mas com cabeça fria e não quente, como aconteceu com Wendell logo envolvido num quid pro quo com um vimaranense.
A partir do minuto 10 os azuis e brancos começaram a ter muita bola, dominar o jogo, perante um Vitória que ficava na defensiva,  raramente saía e já tinha Tiago Silva amarelado. Mas o FCP não criava oportunidades claras, apesar de ter alguns lances de bola parada. 
Aos minutos Francisco Conceição caiu na área, Artur Soares Dias não marcou, mas chamado pelo VAR, foi ver e assinalou penálti, que foi nítido. Taremi chamado a marcar, fez golo, empatou o jogo. FCP na frente da eliminatória.
Era a vez do Vitória reagir, mas não foi isso que aconteceu. Só o Porto tinha a iniciativa, era preciso definir melhor no último terço, só dava para ganhar cantos e livres.
Um grande cruzamento da direita encontrou Pepe sozinho já muito perto da baliza, cabeçada para golo, grande defesa de Charles a evitar o 2° dos Dragões.
Foi já no tempo de descontos e novamente a partir de um lançamento lateral que os de Guimarães deram um ar da sua graça, valeu Varela a evitar que um remate perigoso chegasse à baliza.
Na resposta, uma excelente jogada de ataque entre João Mário e Francisco Conceição, valeu o 2° dos portistas, marcou o n° 10. Ainda antes de acabar Nélson Oliveira podia ter empatado, falhou uma boa oportunidade.

Ao intervalo vantagem justa do FCP, perante um Vitória que chegou ao golo a partir do nada e depois foi quase totalmente inofensivo - a excepção foi o lance no final dos 45 minutos iniciais. Quando as equipas foram para os balneários, vantagem mínima no jogo e de dois golos na eliminatória dos da Invicta.

Para a 2ª parte era fundamental não relaxar, a eliminatória estava encaminhada, mas não decidida.
Entrando com o mesmo onze, o FCP parecia melhor, mas os vitorianos estavam mais subidos, já obrigavam Cláudio Ramos a trabalhar.
Aos 65 minutos, Galeno numa saída rápida para o contra-ataque foi egoísta, tinha Francisco Conceição sozinho, quis fazer o golo, perdeu-se uma grande oportunidade para marcar o 3°, acabar com a eliminatória.
Galeno que saiu ao minuto 69 e entrou Romário Baró.
O recém entrado recuperou uma bola a meio-campo, na hora H soltou em Pepê que fez um belo golo. Iam decorridos 75 minutos, só um cataclismo deixaria os Dragões fora do Jamor. O brasileiro saiu quase de seguida, entrou Gonçalo Borges.
Com a equipa de Álvaro Pacheco já sem capacidade de reacção, o jogo foi-se arrastando, Dragões tranquilos, esperando o final do jogo.
Aos 85 minutos saíram Taremi, Nico e Francisco Conceição e entraram Eustaquio, Namaso e Wendel - chamado da equipa B.
O jogo chegou ao fim com duas boas chances para o FCP, apenas um lance de algum perigo, André André atirou por cima, para o Vitória.

Assim, o jogo chegou ao fim com um resultado justo, por 3-1 ( agregado de 4-1), num jogo em que a equipa de Sérgio Conceição foi melhor e volta a estar na final da Taça de Portugal. Final onde vai defrontar o Sporting e procurar um tri histórico na Taça de Portugal.

Vítor Baía está a dar tudo, mas a argumentação, meus amigos...

 

O senhor presidente que não ia fazer campanha, já faz tempo que desceu do pedestal e ontem até fez duas acções de campanha - Argoncilhe e Seia. Dando de barato as piadas de péssimo gosto, declarações de péssimo gosto, repetidas e promessas de um mundo maravilhoso que agora vem aí. Porque será? 


Mas quem está mesmo a dar tudo é Vítor Baía. Baía foi um grande jogador, mas como director e administrador é uma nulidade absoluta. Apenas serve par aparecer nas fotos ao lado do presidente quando o FCP contrata ou renova contratos com jogadores, atacar a candidatura de AVB e de quem a apoia. Na ânsia de atacar aquele que Jorge Nuno Pinto da Costa designou de patrono da candidatura de AVB, o papão Antero Henrique, Vítor Baía confunde-se todo. Diz que saiu em 2011 incompatibilizado com Antero, mas enganou-se no ano. Vítor Baía saiu em Julho de 2010 e para seu grande azar, foi mesmo muito galo, a época 2010/2011, já sem Baía a trabalhar no FCP, foi uma das mais extraordinárias da história do Grande Clube da Invicta. Sim, por mais que agora o senhor presidente a tente reduzir a quase nada.


Compreende-se e tolera-se, Vítor Baía é quem tem mais a perder se AVB ganhar as eleições de 27 de Abril. Embora haja sempre uma CMTV pronta a acolher Baía de braços abertos, onde poderá continuar a dizer asneiras e mentiras como aquela que o Dragões Diário denunciou em Setembro de 2015:
«A mentira 
Não é habitual, por falta de espaço e de pachorra, desmentirmos todos os erros que são ditos envolvendo o nome do nosso clube, mas porque desta vez até se trata de alguém que diz representar o FC Porto, somos obrigados a repor a verdade. É mentira, sem aspas, sem eufemismos, o que Vítor Baía disse sobre um alegado telefonema do presidente do Benfica ao presidente do FC Porto. “Totalmente falso, não falo com Luís Filipe Vieira por telefone desde que o Benfica cortou relações com o FC Porto”, esclareceu Jorge Nuno Pinto da Costa ao Dragões Diário, acrescentando que as únicas vezes que conversou com Vieira foi em reuniões da Liga, para tratar de assuntos de interesse do futebol. Estranho vírus ataca as pessoas que trabalham para a CMTV e que lhes causa aversão à verdade.
Nem é preciso mais do que dois dedos de testa para concluir que dois clubes concorrentes não andam a perguntar-se mutuamente se este ou aquele treinador, este ou aquele jogador, interessam ao adversário. Nem na playstation.»

E já que estamos a falar de mentiras, é uma mentira sem pés nem cabeça que na candidatura de AVB haja quem diga que Vítor Baía não ganhou nada. Na candidatura de AVB ninguém quer apagar ou reescrever a história do FCP. E o nome de Vítor Baía, enquanto jogador, está gravado a letras de ouro.

E o que dizer disto? Conceição é "alvo a abater": «A partir do momento que deu abraço ao presidente...»
Sérgio Conceição sofreu a 14ª expulsão ao serviço do FCP no início desta época, no jogo da Supertaça frente ao Benfica. O abraço ao senhor presidente foi muito posterior, e Vítor Baía vem dizer que o treinador do FCP é perseguido desde que abraçou o senhor presidente?
A argumentação desta gente mete dó. Será que Vítor Baía pensa que os sócios do FCP não têm cérebro? Comem estas patacoadas e nem reclamam?
- Portanto, que pára de te vitimizar, de fazer figuras tristes, papel de coitadinho. Comporta-te à altura do prestígio que tens enquanto jogador, porque e repito, enquanto director e administrador, és zero. 
Ao fim de quatro anos qual a marca de Vítor Baía? Nenhuma, não tem nada para apresentar.

De tudo o que foi dito pela candidatura do senhor presidente, houve algo que me deixou preocupado e muito. Foram as declarações de António Oliveira, a dizer, se Pinto da Costa não for eleito, vem aí uma praga tipo a que inferniza o nosso rival de Carnide, a praga de Béla Gutmann. E preocupou-me porque António Oliveira é muito místico, muito dado a essas coisas do sobrenatural, daí...

Por fim.
Ofereço um café e um pastel de nata a quem decifrar este enigma:
Quem apelidou de extraordinária uma gala da FPF que ignorou o F.C.Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, José Maria Pedroto e Fernando Gomes?

F.C.Porto 2 - F.C.Famalicão 2. Qualquer equipa vem discutir os jogos ao Dragão...


Depois de duas derrotas consecutivas, com a possibilidade de chegar aos dois primeiros lugares praticamente afastada - embora matematicamente seja possível -, o FCP tinha de regressar rapidamente às vitórias no jogo com o F.C.Famalicão poder manter pelo menos a vantagem para o S.C.Braga e aumentar sobre o Vitória que antes tinha empatado com o Farense - provou que é uma equipa de contra-ataque, quando tem de assumir o jogo tem dificuldades.


De início com Diogo Costa, Jorge Sánchez, Zé Pedro, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Grujic, Nico González e Iván Jaime, Pepê e Evanilson, os pupilos de Sérgio Conceição, com cinco alterações em relação ao último jogo, fizeram uma péssima primeira-parte, melhoraram na segunda - também não era difícil! -, mas só deu para empatar. E assim, o FCP pode ser alcançado pelo S.C.Braga e não aumentou a vantagem para o Vitória S.C.

Com o FCP a atacar para a baliza do topo sul, o jogo começou equilibrado, mas aos 9 minutos cruzamento e entrada fulgurante de cabeça de Cádiz no meio dos centrais portistas, Famalicão na frente - está tão fácil marcar aos azuis e brancos.
Era preciso reagir rapidamente, mas a equipa de Armando Evangelista defendia bem, dava pouco espaço, saía bem para o contra-ataque.
Aos 17 minutos, Evanilson ganhou na raça um lance que parecia perdido, bola sobrou para Francisco Conceição, o 10 tentou assistir, houve um desvio num defensor dos famalicenses, auto-golo, estava feito o empate.
Aos 26, nova saída rápida do Famalicão, cruzamento de Nathan só não deu golo porque desta vez o cabeceamento não levou a melhor direcção.
Muitas dificuldades do FCP em se impor. Futebol lento, pouco ligado, previsível, vida facilitada para a defensiva dos visitantes.
Tirando um ou outro rasgo de Francisco Conceição, nada mais a assinalar, um autêntico deserto de ideias.
Em cima do minuto 40, uma cratera no centro da defesa dos Dragões, bola passou perto do poste de Diogo Costa. Pouco depois Otávio viu amarelo.
Já no tempo de compensação inacreditável, a forma como o FCP sofreu o segundo golo, marcou novamente Cádiz. A bola foi cruzada da direita, passou por toda a defesa dos azuis e brancos, muito mal posicionada e o avançado dos minhotos só teve de encostar já muito perto da linha de golo.

Assim, ao intervalo, vantagem justíssima do Famalicão e mais 45 minutos muito maus da equipa de Sérgio Conceição.

A jogar muito mal e a perder, Sérgio Conceição   fez entrar Alan Varela, Galeno e Taremi, saíram Jorge Sánchez, Grujic e Iván Jaime.
Era importante entrar forte, marcar cedo.
Aos 54 minutos lance muito duvidoso sobre Taremi na área do Famalicão, de seguida a bola entrou, mas o árbitro assinalou falta de Francisco sobre o guarda-redes.
Porto pressionava, ganhava cantos, mas nada mais que isso. Em contrapartida cada vez que o conjunto de Armando Evangelista esticava na frente em Cádiz, a defesa do FCP sofria. Amarelo para Wendell em cima do minuto 60.
Pela direita o Porto porfiava, Nico sozinho cabeceou para as mãos de Luiz Júnior.
Os lances de bola parada, livres e cantos não davam e nada. Na primeira jogada bem construída, o guardião do Famalicão fez um milagre a remate de Evanilson. Finalmente apareceu um Dragão com fogo. Mas na resposta também foi Diogo Costa que evitou o terceiro. Na contra resposta Taremi isolado desperdiçou.
O jogo estava assim, o Famalicão quase já só defendia, começava a faltar tempo, era obrigatório marcar.
Ao minuto 81 saiu Wendell e entrou Namaso.
Passado um minuto os Dragões empataram, marcou Taremi após grande trabalho de Galeno. Ainda havia tempo.
Aos 85 minutos, Gustavo Correia devia ter mostrado o 2° amarelo a Zaydou. Erro grosseiro.
Sérgio Conceição fez entrar Eustaquio para o lugar de Nico. Só dava Porto.
Ao minuto 89, mais um livre frontal, mas sem qualquer perigo - incrível a incapacidade dos Dragões para tirar partido destes lances.
Aos 93 minutos, Evanilson agrediu um adversário, foi expulso. Isto não é admissível, é preciso responsabilizar estes meninos por estas atitudes. Joguem à bola, é para isso que são muito bem pagos.

O jogo terminou com mais um resultado negativo, por culpa exclusivamente própria. Que tal jogarem mais e reclamarem menos?
O FCP entrou com vontade, mas é um futebol muito atabalhoado, não flui naturalmente, é tudo feito em esforço. Muito coração, pouca cabeça.

Quantos livres tivemos perto da área? Quantos cantos? E o que aproveitamos? Zero. Uma autêntica nulidade.

Qualquer equipa vem ao Dragão para discutir o resultado. Há muito que os adversários perderam o respeito pelo FCP. O FCP que metia medo aos adversários já não existe. Há muito tempo que as más exibições são a regra, as boas são a excepção.

Espero que frente aos de Guimarães entre em campo uma equipa capaz de jogar à bola, colocar o FCP no Jamor. É o mínimo que se pede. Não salva nada, mas pode dar um título.

F.C.Porto 1 - Vitória S.C. 2. Um Dragão à beira de um ataque de nervos


Depois do Vitória para a Taça de Portugal, o Vitória para o campeonato.

Já sem muitas possibilidades de chegar a um dos dois primeiros lugares, o FCP não podia facilitar, o S.C.Braga está apenas dois pontos e os Dragões ainda têm de ir jogar à "Pedreira". 

De início com Diogo Costa, Jorgie Sánchez, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição Alan Varela, Nico e Galeno, Pepê e Namaso, o conjunto de Sérgio Conceição entrou com centrais abertos, Alan Varela no meio deles, laterais projectados, a pressionar alto, dominar, muita bola, mas dificuldades em encontrar espaços. Aos 5 minutos Galeno derrubado na área, árbitro e VAR acharam que foi tudo legal.
Aos 12 minutos, na primeira vez que chegou ao meio-campo do FCP, lance de bola parada bem executado, Galeno fez auto-golo. Dragões em desvantagem.
Como lhe competia a equipa de Sérgio Conceição reagiu, foi à procura do empate, obrigou Bruno Varela a aplicar-se, mas como sempre acontece frente a adversários que defendem em bloco baixo, tem dificuldades.
Os únicos que iam tentando desbloquear eram Francisco Conceição de um lado e Wendell do outro. Ia ganhando uns cantos e pouco mais. Maia-hora completamente perdida, uma incapacidade notória para conseguir boas jogadas, idem para tirar partido das bolas paradas.
O Vitória na segunda vez que chegou à frente, Jota Silva no 1×1 com Pepe e à saída de Diogo Costa, aumentou a vantagem aos 33 minutos.
Aos 41 só não foi o 3° golo porque Diogo Costa fez um milagre. A forma fácil como o avançado vitoriano ultrapassou a defesa do FCP disse quase tudo da forma como os Dragões se exibiam.
Na única jogada em condições e já em cima do intervalo, Galeno reduziu.
Azuis e brancos animaram, sempre pelo lado direito, ainda ganharam um livre perigoso, mas sem consequências.

No final dos 45 minutos iniciais, Vitória justamente na frente do marcador. Teve sorte a equipa de Sérgio Conceição de ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, tal a pobreza da sua exibição.

Para a segunda-parte, o treinador do FCP que já tinha ameaçado fazer três alterações antes do intervalo, fez entrar apenas Zé Pedro para o lugar do desastrado Fábio Cardoso. E o FCP foi à procura do empate. Mas o futebol era pouco esclarecido no último terço, nas poucas vezes que chegava à frente com algum perigo era de eficácia nula. O Vitória por sua vez, estava confortável defensivamente, saía bem para o contra-ataque e também ameaçava.
Ao minuto 56 entraram João Mário e Iván Jaime, saíram Jorgie Sánchez e Alan Varela.
Os lances de bola parada continuavam muito mal executados.
Cartão amarelo para João Mário por atirar a bola contra o chão. Jogadores de cabeça quente perdem discernimento e depois não tomam as melhores decisões.
Ao minuto 67 entrou Taremi e saiu Pepê.
Sempre e quase exclusivamente por Francisco Conceição, assistência e Iván Jaime perto do golo. Mas logo de seguida Pepe foi expulso por palavras, Porto com 10. É surreal, um descalabro emocional constante e inadmissível. 
Apesar de estar com menos um, azuis e brancos foram à procura do golo, mais com coração que com a cabeça.
Com Diogo Costa adiantado Manu tentou o golo de longe, a bola foi por cima.
Aos 80 minutos entrou Toni Martínez e saiu Namaso.
Aos 87 Tiago Silva e Galeno, cabeça com cabeça, foram poupados a um amarelo. Mais um claro sinal de um nervosismo incontrolável.

O jogo terminou com a derrota do FCP, mais uma e mais uma em casa. 

É um Dragão à beira de um ataque de nervos... E assim, não é possível jogar um futebol minimamente aceitável. Perde-se clarividência, não se fazem as melhores opções, não se tomam as decisões correctas, qualquer adversário, por mais fraco que seja, acha que pode ganhar, perdeu-se o respeito pela força e pelo fogo do Dragão, perdem-se jogos e pontos frente a equipas inferiores com demasiada facilidade. E como não se aproveitou o desaire do adversário que está à frente e do que está imediatamente atrás, temos um FCP a lutar por manter o 3º lugar a seis jornadas do fim.

O FCP tem de ser muito mais que isto. É tudo tão mau, tão mau que manda o bom senso ficar calado e não dizer tudo o que me vai na alma.

Ah, fica o aviso para a 2ª mão da Taça de Portugal.



Vitória S.C. 0 - F.C.Porto 1. Jamor está mais perto, mas fica o aviso da época passada...


Após o jogo da Amoreira e que acabou com as poucas esperanças do FCP em lutar por um dos dois primeiros lugares, os Dragões têm de se agarrar à última possibilidade de conquistar um título esta época e para isso tinham de conseguir em Guimarães um resultado que o encaminhasse para o Jamor, ou pelo menos, lhe permitisse rectificar na 2ª mão a disputar no Dragão.


Mais Porto no início, dois cantos que não foram três nos primeiros 10 minutos porque Nuno Almeida errou e não marcou. Mas jogo confuso, Vitória atrás para depois sair rápido na transição ofensiva em que é forte, portistas com bola, mas num ritmo lento, com dificuldades a criar perigo.
Ao minuto 15 choque de cabeças entre Jorgie Sánchez e Ricardo Mangas, jogo interrompido por vários minutos.
Recomeçou com Evanilson a ameaçar e Otávio a ser poupado a um amarelo e dificuldade em dobrar Wendell nas investidas de Jota Silva. 
O prometer início da equipa de Sérgio Conceição já tinha terminado, o Vitória já estava melhor, Porto sem rasgo, com Gonçalo Borges muito solicitado, mas pouco inspirado, tal como a equipa. Apesar disso o conjunto da Invicta ia ganhando cantos, alguns livres, mas sem qualquer perigo. Aliás, quando se chegou ao tempo de descontos, 9 minutos, não tinha havido uma única oportunidade clara de golo, mas houve um lance muito duvidoso entre Gonçalo Borges e o guarda-redes vitoriano que árbitro e VAR acharam legal. E foi no tempo de descontos que o jogo animou um pouco junto às duas balizas e com Nico e Gonçalo Borges muito perto do golo.

O jogo chegou ao intervalo empatado a zero, resultado justo, num jogo incaracterístico, muito parado, raramente bem jogado. Jogadas bem delineadas, não me lembro de nenhuma.

Para a 2ª parte Dragões com o mesmo onze e sem pressa, quando tiveram oportunidade de sair em vantagem numérica, não aproveitou. Definiu e passou mal, perdeu-se aquilo que podia ser um lance perigoso.
Quase de seguida, aos 52 minutos, excelente cruzamento de Nico, Pepê de cabeça, até nem cabeceou bem, mas não importa, a bola entrou, FCP na frente.
A perder seria de esperar o Vitória ia reagir, expor-se, portistas tinham de aproveitar os espaços e procurar aumentar a vantagem.
Mas apoiado pelo público os minhotos cresceram, os portuenses apertados, quando tinham bola não aproveitavam para sair com critério. E os lances de bola parada continuavam mal aproveitados.
Ao minuto 71 Evanilson ia ficar isolado, Borevkovic impediu cortando com a mão, Nuno Almeida mostrou apenas amarelo.
Aos 76 minutos saiu Gonçalo Borges - não fez esquecer Francisco Conceição -, entrou Romário Baró. Aos 83 Nico, Galeno e Evanilson foram substituídos por João Mário, Iván Jaime e Namaso.
Bruno Varela com uma grande defesa evitou o golo de Baró, João Mário escorregou, Vitória não aproveitou para criar perigo em superioridade numérica.
No tempo de desconto saiu Jorgie Sánchez, entrou Grujic. E Bruno Varela voltou a brilhar, impediu novo golo, desta vez de Iván Jaime.

Resumindo, vitória justa e que até podia ser mais dilatada, não foi porque faltou ao FCP, principalmente por culpa da incapacidade de alguns jogadores, Alan Varela em 1° lugar, passar e definir bem, depois na frente e nas poucas possibilidades finalizar melhor.

A eliminatória está em aberto. Na época passada o FCP também tinha ganho na 1ª mão em Famalicão e sofreu muito na 2ª para chegar ao Jamor. Que sirva de exemplo.


Desde que comecei a mandar uns bitaites, primeiro no blogue, depois no Facebook e Twitter, fiz uma espécie de declaração de interesses e que mais coisa menos coisa, dizia o seguinte:
Tendo a clara noção que o que digo é apenas uma pequena gota num oceano de comunicação, mesmo assim utilizarei o que está ao meu alcance no combate contra todos aqueles que na comunicação social e de forma facciosa, sectária, tendenciosa, desonesta, omitem, branqueiam ou extrapolam, sempre contra o FCP e a favor do seu principal rival. 
Disse também que as minhas melhores energias seriam gastas no combate externo, mas não deixaria de estar atento a tudo o que internamente se passa no meu clube. Tendo a consciência que não posso nem quero, agradar a todos, penso que salvo algumas injustiças que possa ter cometido, alguns posts poucos felizes, tenho cumprido, disso são testemunhas todos aqueles que fazem o favor de me seguir. Dito isto, não me peçam enquanto portista de sempre e para sempre, que faça de conta que não vejo a situação dramática em que o FCP se encontra. Também não me falem em mau portismo. Portismo bom é aquele que recebe prémios de gestão, e que prémios - em três anos quase 1,5 milhões para o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, cerca de 700 mil euros/ano, mais as alcavalas, leia-se, carro, combustível, telefone, viagens e estadias pagas, etc. -, mesmo que seja o grande responsável pela situação dramática que o FCP - Futebol, SAD atravessa? Não. Ficar calado, não optar, é que faria de mim mau portista. Por isso e pela 1ª vez, tornei pública a minha opção por uma candidatura de oposição à candidatura do senhor presidente. Há quem aceite e respeite, há quem não faça isso. Problema deles. Desde que argumentem com respeito...

Também, porque é um presidente com uma obra extraordinária, um currículo impressionante e carismático; que está, como presidente, há 42 anos; sempre acreditei que o último grande serviço de JNPC ao FCP seria que em tempo útil dissesse que não se recandidataria, abrindo assim caminho para todos aqueles que quisessem ir a jogo sem que, com isso, pudessem ser acusados de falta de respeito, memória, ingratidão. Mas já que JNPC não escolheu esse caminho, pensei, talvez ingenuamente, que recandidatando-se, ia ter uma postura de estadista, aceitasse quem aparecesse a candidatar-se contra ele, como algo natural, normal, um sinal de vitalidade próprio da grandeza da Instituição FCP, dissesse, seja bem-vindo quem vier por bem. 
Nada disto aconteceu, desde logo se começou a notar o incómodo do senhor presidente com a candidatura de AVB, mesmo quando o ex-treinador da extraordinária época 2010/2011, ainda não tinha dito, preto no branco, que ia ser candidato. Depois veio a AG de péssima memória, começaram os ataques, as piadas de péssimo gosto, alterações radicais, de 180º na gestão, o homem que não ia fazer campanha não tem feito outra coisa, os que no passado recente disseram muito mal da sua gestão estão agora ao seu lado, pasme-se, são apresentados como portistas fantásticos, os amigos de outrora hoje são os grandes inimigos. 

Porque o que está em jogo é demasiado importante... E o treinador de AVB é...


O FCP anda há anos a ser prejudicado, autenticamente gozado. 
São nomeações provocatórias, arbitragens vergonhosas que ora prejudicam o FCP ora beneficiam o nosso principal rival. Por exemplo, já esqueceram a história dos padres? Do malfadado Ferreira Nunes? Os escândalos de Santa Maria da Feira, Braga e Vila do Conde, com João Pinheiro nos dois primeiros e o Hugo Macron Miguel com o Rio Ave num jogo em que a pouca vergonha saiu à rua e ninguém foi preso, na época 2018/2019? Campeonato em que, ao contrário de agora, o FCP estava a lutar taco a taco pelo título, ficou a dois pontos do 1° lugar? Vejam só há quanto tempo foi...
O que disse e qual foi a posição do líder máximo do FCP? Silêncio absoluto. Apenas o FJM foi dando a cara e denunciando estes escândalos.
Ontem, finalmente, o senhor presidente apareceu e foi à sala de imprensa. Mas apareceu por duas razões. Uma, porque depois de cavalgar a onda dos 5-0 frente ao Benfica, quase reivindicando o sucesso da goleada - até tornou pública a carta que escreveu aos jogadores antes do jogo -, se não aparecesse agora podia sempre haver alguém a dizer que só aparece nas horas boas. Outra, porque está em campanha eleitoral e isto cai bem, mesmo que ainda há pouco tempo tenha dito que no CA são todos de uma seriedade intocável.
Também não admira que alguns esquecidos que só despertaram para o FCP quando viram a possibilidade entrar no FCP pela porta lateral e a reboque, já que no confronto eleitoral não teriam hipóteses, tudo o que se passou anteriormente lhes tenha passado muito ao lado, agora venham gritar que nunca mais chega 27 de Abril, numa tirada de pura demagogia e insinuação rasca, como se estas arbitragens fossem um caso recente, estivessem ao serviço da candidatura de AVB.
Haja decência! 

Mas também acho o máximo acusarem AVB de ter reagido com uma frase: «Uma jornada que reflete quanto o futebol português precisa de evoluir para se tornar credível» "É um fofinho, com ele estamos feitos", dizem alguns, mais pintistas que portistas...
- Ó meus amigos, Porto fofinho é este, se não fosse fofinho há muito que estas poucas vergonhas tinham terminado.
Há quem continue a olhar para um JNPC de há 10 anos, um JNPC que provocava mossa, combativo, interventivo, pró-activo e que defendia o FCP com unhas e dentes contra tudo e contra todos, mas esse era JNPC doutros tempos. Porque se não fosse, como líder e tal como aconteceu muitas vezes no passado, já há muito que devia ter saído a terreiro, dar cara e colocar todo o seu peso institucional em cima da mesa, ser duro contra todos aqueles que prejudicam o FCP. Este que agora promete o contrário de tudo que fez nos últimos anos, só reage e até faz campanha, porque está a ver o chão a fugir-lhe todos os dias.
Hoje o senhor presidente vai dar mais uma entrevista à SIC - já deu mais entrevistas neste período que nos últimos anos. Pode ser queixar da forma como Luís Aguilar, esse benfiquista doente e anti-portista primário, trata o FCP e quem o serve profissionalmente.

PS 1 - A campanha de branqueamento da vergonhosa arbitragem de António Nobre já começou ontem e tem como ponta-de-lança Duarte Gomes no panfleto da queimada. O FCP tem de ser duro a denunciar este comentador de arbitragem que é como comentador aquilo que foi como árbitro. Alguém que se enganava muito a favor do Benfica e contra o FCP.

PS 3 - Quem me conhece e acompanha nas redes sociais, sabe que não é de agora, sempre proclamei que pese toda a boa vontade de alguns em defesa do FCP, quem devia aparecer era o senhor presidente com todo o peso institucional.

PS 2 - Olha, olha, mas que grande surpresa... 
Pedro Miguel Barbosa, o homem da Wise Pirates, o homem da candidatura JNPC/JK nas redes sociais e que tem espalhado magia por algumas contas por esse NET fora, também e na mesma linha de JK, já disse da gestão do senhor presidente o que Maomé não disse do toucinho?
O que fez esta gente mudar radicalmente de opinião?
- Cala-te, ó nabo, não sabes? É portismo, apenas portismo...

Última hora:
Se AVB for presidente o treinador do FCP será José Mourinho.
Aproveitando a disponibilidade de José Mourinho para regressar ao futebol português, AVB, restabelecida a relação de amizade com o setubalense, convidou-o para ser treinador do FCP. Mourinho aceitou e assim, na próxima época, obviamente, caso AVB seja eleito presidente, teremos o regresso do Special One ao banco dos Dragões.


Estoril 1 - F.C.Porto 0. Um nobre, VAR aberto e um CA de seriedade intocável, deram o golpe final no Dragão


No regresso ao campeonato depois da paragem para as selecções e frente a um adversário que nesta época, em três jogos frente ao FCP, ganhou dois e perdeu um, os Dragões entraram com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson e mal no jogo.


Logo aos 7 minutos uma asneira de Francisco Conceição, em vez de passar preferiu fintar, perdeu a bola, contra-ataque do Estoril, valeu o milagre de Diogo Costa. Aliás, o lado direito dos azuis e brancos era um passador, João Mário era batido com facilidade.
Portistas com dificuldades em entrar no jogo, frente a um equipa bem organizada defensivamente, agressiva na pressão e rápida na transição.
Se de um lado as coisas não saíam, do outro era igual, embora Wendell melhor que o lateral do lado contrário.
O primeiro lance de algum perigo dos Dragões só aconteceu ao minuto 24, Wendell para uma defesa difícil do guarda-redes dos canarinhos.
Os jogadores de Sérgio Conceição preferiam andar com a bola que soltar a bola. Pepê era o expoente máximo. Era preciso mais rapidez a pensar e executar.
Aos 28 nítida sensação de golo, o remate de Alan Varela foi desviado por um defesa e passou muito perto do poste.
O FCP já tinha muita bola, dominava, mas tinha dificuldade em encontrar espaços. Quando teve, o que desperdiçaram Evanilson e Chico Conceição...
Numa saída rápida do Estoril, cartão amarelo bem mostrado a João Mário.
Com o FCP instalado no meio-campo adversário, que raramente saía de trás,  faltava encontrar o caminho da baliza. Fundamental simplificar em vez de complicar e afunilar, não ter cerimónia na hora de rematar.

O jogo chegou ao intervalo com o resultado em branco, resultado que castigava a inoperância dos portistas no último terço.

O FCP demorou a entrar para a segunda-parte e entrou com o mesmo onze. E parecia com pressa de chegar à vantagem.
Galeno tentou e não conseguiu, mas os azuis brancos pressionavam, mas a primeira grande oportunidade foi do Estoril. Culpa do incompetente do árbitro, António Nobre de seu nome, que não assinalou duas faltas claras a favor do FCP.
O jogo estava partido, os azuis e brancos não recuperavam rápido, os da Linha aproveitavam e saíam rápido para o ataque.
Ao minuto 58 Mangala derrubou Francisco Conceição na área, árbitro assinalou penálti, o VAR mandou o árbitro ir ver e reverteu. Isto é mais um sinal que o FCP não é respeitado, pior, é gozado.
Para tudo ficar pior, um passe na queima de Otávio para Diogo Costa, má abordagem deste, jogador do Estoril ficou com a bola, o guarda-redes derrubou-o, foi expulso, FCP com 10. Saiu Galeno para a entrada de Cláudio Ramos. Do livre, golo do Estoril. Isto é, de um possível 0-1, passamos para um 1-0.
A perder e com menos um, o FCP foi à procura do empate, correu riscos.
Um disparate duplo, Wendell e Otávio, só não deu golo por acaso.
Aos 76 saíram Alan Varela e João Mário, entraram Jorgie Sánchez e Iván Jaime.
Um Porto só com coração, à beira de um ataque de nervos, só fez asneiras.
Ao minuto 85 saíram Nico e Pepê, entraram Eustaquio e Namaso.
Francisco Conceição, nervosíssimo, foi expulso, segundo amarelo, Dragões com nove e completamente desorientados.
Otávio só não veio para a rua porque não calhou. Veio um defesa do Estoril, Vital e bem, derrubou Namaso que ia ficar isolado.
Até final, incluindo 10 minutos que foram 13, nada de relevante se passou.
Melhor, já com o jogo terminado, Pepê foi expulso.

Resumindo, uma arbitragem, mais uma, com clara influência no resultado, mas sinais dos tempos. Enquanto na Luz se marcaram penáltis por simulações claras e o VAR fica calado como um rato, hoje no António Coimbra da Mota um penálti claro que o árbitro assinalou, foi revertido pelo VAR.

Tenho dito e repetido, o FCP perdeu força, poder, influência, mais que temido, deixou de respeitado, é gozado como se viu hoje.

Um árbitro nobre, que sempre que arbitra o FCP prejudica claramente os portistas e uma nomeação à la carte de um Conselho de Arbitragem de seriedade intocável - Jorge Nuno Pinto da Costa dixit -, acabou definitivamente com as aspirações do FCP chegar aos lugares da frente.

Também é preciso dizer e sem qualquer hesitação, até ao lance que virou o jogo de pernas para o ar, o FCP tinha a obrigação de fazer muito mais. São três derrotas com o Estoril numa época. São derrotas a mais.

Para sossegar algumas cabecinhas pensadoras: porque apoio AVB e não JNPC


Sou portista desde que me conheço, tenho décadas de associativismo. Sou do tempo em que os jogos de juniores entre FCP e Leixões para decidir o título regional, eram memoráveis, às vezes necessários vários para se encontrar o campeão regional - ainda recordo uma molhadela monumental num desses jogos de desempate jogado no pelado Bessa. Os jogos de seniores entre os dois clubes também eram muito disputados, quentinhos e de grande rivalidade. O primeiro jogo que vi ao vivo nas Antas, foi no campo de treinos, FCP 8 - Freamunde 0, entre outros, jogavam Pavão, Lázaro, Rendeiro, estou a citar de cor. Sou do tempo das vacas magras, dos que passaram 19 anos de travessia do deserto, do tempo em que ver o FCP a Lisboa se demorava uma eternidade. Ir ver o FCP frente ao Schalke ao estádio da Luz por interdição das Antas, obrigou a perder uma tarde de trabalho, a fazer uma directa no dia seguinte. 


Serve este introito para dizer que não sabia quem era JNPC, só o fiquei a conhecer quando foi chefe de departamento de futebol numa direcção do doutor Américo de Sá. Depois acompanhei de perto o seu trajecto, primeiro na chefia do futebol portista, onde juntamente com José Maria Pedroto acabaram com o longo jejum, começaram a criar os alicerces para um FCP que fez história no futebol português, mas não só. Mais tarde, como presidente, um líder corajoso, determinado, combativo, o homem que seguia na frente, inteligente, competente e que transportou o FCP para uma dimensão que nem nos meus melhores sonhos imaginava ser possível. Ganhei pelo senhor JNPC uma grande admiração, respeito, dentro das minhas modestas possibilidades, defendi-o com fervor nas muitas lutas que teve de travar em defesa do FCP. Sempre votei nele, mesmo quando eram candidaturas únicas, fi-lo também porque tornou o FCP um clube com força, poder, influência, mais que respeitado era temido. Também porque o FCP era um caso de estudo na forma como planificava, formava, contratava, transferia. Ganhava e ganhava, eram tempos em que qualquer treinador do FCP sujeitava-se a ser campeão. Isto é e resumindo, porque se desde cedo aprendi que os se os superiores interesses do FCP estão acima de tudo e de todos, JNPC corporizava bem esse espírito.
Mas as coisas começaram a mudar, todas as virtudes citadas deixaram praticamente de existir. O FCP perdeu muito do que tinha de bom, nos itens citados. Por exemplo, agora um treinador ganha apesar de e por isso Sérgio Conceição é tão idolatrado, o treinador mais apoiado, tolerado e até cantado da história do FCP que eu me recordo. Isto, junto ao facto de os grandes responsáveis por o FCP ter incumprido junto da UEFA, os responsáveis pela violação do fair-play financeiro receberem prémios de gestão, quando a gestão era uma desgraça, prémios obscenos, na ordem das centenas de milhares - o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, recebeu perto de 1,5 milhões de euros em quatro anos -, fez-me mudar, para mim JNPC deixou de corporizar os superiores interesses do FCP. Por isso disse nas eleições de 2020 que pela primeira vez não ia votar em JNPC. Se nessas eleições não votei, muito menos iria votar nestas. Em 2020 porque entendi que nenhum dos candidatos reunia o perfil indicado para ser presidente do FCP, não apoiei ninguém, nestas eleições de 27 de Abril, porque acho que AVB tem esse perfil, resolvi tornar público o meu apoio.
Sou um sócio normal, comum, sem relevância, não represento ninguém, não sou líder de facção, só quero o melhor para o FCP, tudo que digo é da minha exclusiva responsabilidade. Mal ou bem, é o que penso. E como entendo que nestas eleições o melhor para o FCP, quem melhor defende os superiores interesses do FCP, é o AVB, tem o meu voto.
É isto, nada mais que isto. Tudo o resto que possam pensar, passa-me completamente ao lado. E quem dirige o FCP sabe bem que é assim.

Três notas: 
1 - O António Oliveira dar lições de portismo ao AVB e a quem o apoia tem imensa piada...

2 - O Jogo: "Dragões pagam a Academia em seis anos graças a um fundo de investimentos".
Qual é o fundo? Não está ligado ao Koehler, pois não? Em que condições é o financiamento?

3 - AVB ontem em Albufeira:
"Eu não sei se estás a perguntar ao Antero, não percebo bem o que é que queres dizer, nem o que é que queres implicar. É importante haver sustentabilidade e sustentabilidade não é um passivo de 500 milhões de euros e, sobretudo, 250 milhões de euros em 12 anos. Seja qual for a pessoa envolvida. Todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade. Achas que na minha gestão o máximo responsável não seria eu enquanto presidente?
Convém pôr os pontos nos ii. Há responsáveis máximos que são os líderes. Não podemos estar agora a sacudir a água do capote e dizer que a culpa era do sr. Angelino, a culpa era do Sr. Antero, a culpa era do sr. Fernando Gomes e a culpa era do Sr. Reinaldo Teles, que infelizmente faleceu. Os responsáveis máximos têm que assumir as suas responsabilidades".
"Assumem o seu legado, que é um bem fundamental do FC Porto, mas têm que assumir também as suas responsabilidades".

Muito bem, André!
Porque sempre disse o mesmo, chega da política do bode expiatório. Quando tudo é maravilhoso, PC allez, PC allez, allez, Viva o Rei, longa vida ao Rei. Quando corre mal, há sempre alguém a pagar o pato, o senhor presidente passa sempre pelos pingos da chuva.



Algumas notas sobre a apresentação da Academia....



Nota de abertura: 
O Facebook eliminou este post. Não quero dizer o que me vai na alma...


O F.C.Porto apresentou o projecto da futura Academia, projecto que segundo o senhor presidente em 13 de Outubro, iria ser apresentado até ao fim desse mês do ano passado. Foi agora, seis meses depois e importa dizer algumas coisas - mas importa recordar, já era falado pelo senhor presidente em 2016 e como mostra a foto, em 2020 já havia financiamento, em entrevista ao Porto Canal dizia que o projecto estava em andamento, em passo acelerado, tinha esperança que se não estivesse pronto em Maio deste ano, estaria em estado muito avançado - ouvir no link da foto.


Algumas notas:
Uma, só que é muito intelectualmente desonesto e eu não sou, colocaria em causa a qualidade do projecto do arquitecto Manuel Salgado. Basta olhar para o Estádio do Dragão e para o Dragão Arena para ver a qualidade e beleza das obras - e quem conheceu apenas o terreno antes de ser construído o pavilhão, ainda mais admirado e impressionado fica.

Depois dos arquitectos apresentarem o projecto e elogiarem os clientes, nada de anormal, tomou a palavra do doutor Fernando Gomes e assistimos a um número político digno de registo. Disse o doutor Fernando Gomes: os portistas deviam estar em festa porque, finalmente, digo eu, o projecto, apenas o projecto da Academia, foi apresentado. Não estão, continuou Fernando Gomes, porque alguém, pasme-se, atreveu-se a candidatar-se à presidência do FCP e criou a divisão. Isto vindo de um político que até foi ministro da República, é extraordinário. Mas podem repetir até à náusea que a candidatura de AVB divide que essa mentira não passa a ser verdade. O vosso problema é que, pela 1ª vez em muitos anos, o status quo está em causa. E como o ridículo não mata nem paga imposto, Fernando Gomes pode dizer o que quiser... mas doutor Fernando Gomes, não brinque com a nossa inteligência. 
Disse ainda o CFO que esta apresentação não foi campanha eleitoral. Se não foi campanha eleitoral, pareceu e muito. Mas que se não foi campanha eleitoral, foi uma intervenção de auto-elogio em que até a saída do fair-play financeiro foi motivo de promoção do trabalho realizado. Sim, alguém vangloriar-se da saída do fair-play financeiro, esquecendo que se o FCP entrou em incumprimento junto da UEFA, foi exclusiva responsabilidade de quem o dirige, é extraordinário. E também não foi campanha eleitoral, mas o senhor presidente na sua intervenção não fez mais nada que campanha eleitoral. Como não disse nada de novo...

Falar daquilo que é importante, há financiamento, mas quem financia e em que condições, isso não é importante, é dito a correr, continua no segredo dos deuses.

Que fique claro, tudo que é bom para o FCP, é bom para quem pertence e torce pelo FCP. Mas depois de tantos adiamentos, tantas contradições - recorde-se que a Academia já esteve para ser em Matosinhos... -, tantas promessas não cumpridas, manda o mais elementar bom senso esperar para ver. 


Já que estou na campanha, deixem-me abordar a questão da competitividade.
Como se vê na foto, o senhor presidente citou como exemplo de competitividade, a goleada de 5-0 ao Benfica que até gastou 200 milhões em dois anos. Não sei quanto gastou o FCP durante o mesmo período, para o caso não importa. Mas e a derrota com o Estoril? E a derrota e empate com o Arouca? E os empates com Rio Ave, Boavista e Gil Vicente? Quanto gastaram esses clubes nesta época? 
- Senhor presidente, é preciso olhar para tudo e não apenas para o que dá jeito.

- Senhor presidente, com todo o respeito, comparar a renovação do Galeno, com um projecto estruturante para o futuro do FCP e que envolve verbas na ordem das dezenas de milhões, é comparar o incomparável.
Como o senhor sabe, o Governo da República porque ia haver eleições, não decidiu dois projectos importantíssimos para o futuro de Portugal: o TGV e a localização do novo aeroporto.

- Idem para o negócio com a Legends do grupo Sixth Street. Também aqui devia ser tudo muito claro, transparente, explicar os termos do negócio, qual é o valor exacto, por quantos anos, o que envolve de contrapartidas? É que, por exemplo, o acordo dessa empresa com o Real Madrid, a bilhética ficou de fora...

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