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sexta-feira, 6 de março de 2009


Aviar-se em terra, significa muito respeito pelo adversário que é bom e está a fazer um excelente campeonato, mas não significa ter medo.
Aviar-se em terra, significa estar preparado para a rivalidade existente entre os dois clubes, para o ambiente adverso que vamos encontrar, para a forma aguerrida como se batem as equipas de Mota e não hesitar em jogar da mesma forma.
Aviar-se em terra, significa cobrar a desforra da única derrota que tivemos no Dragão e se possível, com juros.
Aviar-se em terra, significa não haver distracções nem pensamentos dispersos e declarar alto e bom som: - quem não der o litro, quem não meter o pé, ou quem se estiver a poupar contra o Leixões, fica de fora contra o Atlético de Madrid.
Aviar-se em terra, significa dizer também e de forma clara: a Liga Sagres é tão importante como a Liga dos Campeões.
Aviar-se em terra, significa ir para o Estádio do Mar com a lição bem estudada e se for preciso arriscar, arriscar sem receio e no momento certo. Ousadia e não conservadorismo, tem de ser o lema.

Se nos aviarmos em terra como deve ser, por mais cão que esteja o Mar, vamos, com mais ou menos dificuldades, atingir os nossos objectivos, que são, como não podia deixar de ser, a conquista dos três pontos. Se como espero, conseguirmos, não só colocaremos pressão no nosso rival mais directo, como ficaremos com um suporte psicológico importante, para abordar o desafio de quarta-feira com os madrilenos do Atlético.

Vamos entrar no último terço do campeonato, estamos na liderança e como diz o provérbio: - candeia que vai à frente, alumia duas vezes. Queremos conquistar o Tetra e para isso a nossa candeia tem de se manter na frente, nem que seja contra ventos e marés.

Nota final: parece que vai jogar T.Costa a lateral-direito. É um bom sinal...

O árbitro é Rui Costa, auxiliado por Serafim Nogueira e por Fernando Pereira.

Convocados do F.C.Porto.
Guarda-redes: Helton e Nuno,
Defesas: Ivo Pinto, Rolando, B.Alves, Pedro Emanuel, Stepanov e Cissokho,
Médios: T.Costa, Fernando, R.Meireles, Lucho, A.Madrid e Mariano,
Avançados: Hulk, Lisandro, Tarik, Farías e Rabiola.

Antevisão de Jesualdo:
Jogo de risco máximo
«Vai ser um jogo muito complicado, perante um adversário que só perdeu uma vez no Estádio do Mar e que, para mim, continua a ser a equipa sensação do campeonato. Prevemos grandes dificuldades e encaramos este jogo como uma partida de risco máximo, logo, todas as nossas atenções estão voltadas para este jogo».

Respeito pelo adversário
«O Leixões tem a mesma matriz táctica que apresentava no início da época, mas a equipa é agora mais madura e tem tentado alterar a sua postura em campo, em função da saída do Wesley. Tem jogadores mais desgastados, tal como todas as outras equipas, mas é uma equipa muito bem organizada e que se bate muito bem com qualquer adversário. A 10 jornadas do fim do campeonato, e pela forma como as coisas se têm passado no topo da classificação, não podemos eliminar ninguém da luta pelo título. O Leixões merece crédito, apreço e, acima de tudo, respeito».

Jogar nos limites
«O F.C. Porto e o Leixões são as equipas com mais tempo e presenças no primeiro lugar da liga esta temporada e a nossa responsabilidade é a mesma de sempre, a nossa perspectiva não muda em função de quem está atrás de nós. Estamos em primeiro lugar e temos a responsabilidade de alcançar os objectivos que traçámos. Queremos ganhar, mas sabemos que para isso teremos que ser mais fortes do que o Leixões. Temos de jogar nos limites».

Jogadores em crescimento
«As nossas dificuldades não se prendem com o facto de fazermos um bom campeonato fora de casa e menos bom em casa. O F.C. Porto tem jogadores com características que se adaptam melhor a um estilo de jogo mais rápido, com mais espaços e quando as equipas dividem o jogo connosco sentem dificuldades. Quando não o fazem, criam-nos maiores dificuldades. Todas as equipas do campeonato treinam bem e têm meios e capacidades evoluídos e a nossa equipa tem de ser capaz de fazer alterações à sua disposição e à sua abordagem. Isso leva tempo e, com o tempo, os jogadores vão aprendendo a melhorar essas questões tácticas».

Cumprir os objectivos
«As questões da renovação não me preocupam minimamente. Quero ganhar e cumprir a minha tarefa até ao fim. Neste momento, o mais importante é cumprir este terceiro ano da minha ligação ao F.C. Porto com trabalho e perseguir os objectivos que definimos no início da época. Estamos em três frentes e queremos ganhá-las, queremos chegar ao fim e sentir que fomos melhores. As minhas ambições profissionais são as mesmas desde que comecei a trabalhar: quero ganhar. Cheguei tarde ao F.C. Porto e nada me preocupa que não seja ganhar no F.C. Porto. Não tenho nenhum projecto em mente».

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