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quarta-feira, 21 de abril de 2010


Segunda-feira passada foi formalmente apresentada a recandidatura de J.N.Pinto da Costa às eleições do F.C.Porto. Ontem, último dia do prazo para a apresentação de listas, ficamos a saber que, mais uma vez, o Presidente se vai apresentar sózinho... Lamentávelmente, digo eu. Para mim que sou Pinto da Costista, tudo bem, mas para alguns que não concordam com a gestão, acham que o Líder está acomodado, já não é o que era e, principalmente, têm vontade de ser presidentes do F.C.Porto, é uma vergonha e uma cobardia. Tanta coragem para umas coisas, tão pouca coragem para outras! Se no futuro aparecerem, espero que tenham da família portista a resposta que merecem: o mais profundo desprezo - embora seja preciso distinguir os que têm essa vontade, mas não avançam, não por terem receio de alguma coisa, mas porque concordam, acreditam, confiam que o Líder, agora, como no passado, está em perfeitas condições para dar a volta por cima, dos outros... Adiante, que dos fracos não reza a história...

São enormes os desafios que esperam Pinto da Costa, no Clube e na Sad. No Clube, os desafios começam no Museu - vai ser no local onde se encontra o Bingo, Senhor Presidente? - que está prometido, vai ser construído e por informações que tenho e pelos tópicos que recebi, será grandioso, marcante, capaz de nos deixar com pele de galinha. Ao fim e ao cabo, um Museu à altura do Grande Clube que somos e dentro da bitóla de qualidade e beleza do Estádio do Dragão e do seu rebento Dragãozinho. Passam pela aposta que se pretende cada vez maior e melhor nas modalidades - vai nesse sentido a reestruturação e o novo organigrama, embora algumas vozes avessas à mudança já estejam a reclamar... -, tornando-as mais aptas a responder aos desafios, mais competitivas ainda, a nível nacional, sem esquecer a internacionalização e sem esquecer também, a possibilidade de recuperar modalidades com história no F.C.Porto, como por exemplo, o Voleibol. E terminam no edifício da antiga Sede, recentemente adquirido, que é outro espaço para ser valorizado, no tempo certo e no momento oportuno.

Na SAD do futebol, principal modalidade do Clube e pólo dinamizador de tudo que respira F.C.Porto - se o futebol estiver bem, tudo fica mais fácil -, os desafios são enormes. Como disse o Presidente, somos exigentes, ambiciosos, não temos medo de colocar as fasquias altas, não nos contentamos com pouco e portanto, apesar de pudermos ganhar dois troféus - Supertaça e Taça de Portugal -, para nós não chega, queremos muito mais, cá dentro e lá fora. Assim, feito o diagnóstico, escolhidas as terapias, é fundamental escolher as pessoas certas e os caminhos correctos, mudar o que for preciso ser mudado, para o F.C.Porto voltar ao topo e fazer regressar ao Dragão o entusiasmo de outrora. Nesse sentido, escolher bons intérpretes, capazes de proporcionarem bons espectáculos, é outro grande desafio para Pinto da Costa e para o seu braço direito no futebol portista, o Director Geral da SAD, Antero Henrique. Como há gente muito nervosa, incapaz de perceber que não podemos ganhar sempre, gente que coloca tudo em causa e nem sequer dá o benefício da dúvida - a quem já deu tantas provas de saber resolver assuntos e problemas muito mais complicados, que a perda de um campeonato... -, a margem de manobra diminuiu e é também um desafio para o Presidente, fazer esses cépticos sentirem vergonha dos juízos de valor apressados, da falta de memória...

Termino dizendo o seguinte: Pinto da Costa é um Líder histórico, carismático, com um currículo verdadeiramente impressionante e sabemos todos que substituir um Líder com estas características não é fácil. Por isso e quem sabe, o último dos desafios que se colocam ao Dragão Mor, é, com a sua experiência, lucidez, sagacidade e inteligência, criar condições para quem o substituir possa ser consensual e dessa forma evitar lutas pelo poder, guerras fratícidas, divisões profundas. Pinto da Costa sabe, melhor que ninguém, o que custou chegar ao cimo da montanha, mas sabe também, que para baixo, para o regresso a um passado felizmente já muito longínquo, se vem muito depressa. Portanto, sem nomear um sucessor - o F.C.Porto não é uma Monarquia -, acredito que tal como aconteceu com o nome do Estádio - matou a possível polémica de uma forma que considero brilhante -, o Presidente saberá estar à altura das suas responsabilidades, permitindo que a Grande Intituição do Porto, do Norte, de Portugal e do Mundo, continue a caminhar serenamente...Eu sigo sem hesitar o Líder!

Nota final, para um amigo e como tese:
quando se é bom profissional, competente e se sobe na hierarquia, seja onde for, em que actividade for, fica-se mais sujeito à maledicência, à mesquinhez e à inveja. Surgem os boatos, as confusões, as tentativas para desestabilizar...Nessas alturas é não ligar, arrepiar caminho e seguir em frente, mas percebendo os sinais e sendo capaz de fazer, se necessário, auto-crítica. O futuro, como sempre, esclarecerá tudo e colocará tudo no seu devido lugar.

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