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sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Steven Defour, pela sua técnica, disponibilidade para trabalhar, disciplina táctica e capacidade para fazer várias posições do meio-campo, é muito parecido com João Moutinho. Há até quem vá mais longe e diga, uma espécie de clone do João e que foi contratado a pensar na saída do João. O que é um facto, é que estão os dois no plantel e para mim, neste momento e baseado naquilo que tenho visto, os dois, mais Fernando, são indiscutíveis no meio-campo portista. Com eles a equipa fica mais equilibrada, capaz de pressionar mais alto, com uma posse mais consistente e mais segura, pode, em alguns jogos, permitir uma ou outra desatenção defensiva dos avançados menos vocacionados para tarefas de ajuda à defesa, estou a pensar, principalmente, em Hulk e James e a pensar num sistema de 4x3x3. Não tendo a técnica de um Belluschi dos melhores momentos - esta época o argentino amua mais do que joga...-, nem  a capacidade de inventar golos do argentino, tão pouco o poder de fogo de Guarín - outro que não é nem o parece...-, S.Defour aparece bem junto à área ou em posição de finalizar, remata razoavelmente de fora.
Sem querer ser treinador, esta solução que tinha, obviamente de ser trabalhada, principalmente a parte de garantir que quando subia um, o outro tinha de ficar, parece e repito, a melhor solução, no momento, para o sector intermédio do F.C.Porto.

Diz o Bonzinho - quase que me enganava e escrevia Boizinho...- no Pasquim da Queimada que Vítor Pereira passou a semana a procurar explicar que não lhe passava pela cabeça ser demitido, mas festejou o triunfo na Ucrânia com a aliviada, exuberante e entusiasmada euforia de um condenado que se vê a salvo.
Primeiro é mentira que Vítor Pereira, em Coimbra, o pior de todos os jogos e o ponto máximo da contestação e depois de Coimbra, tenha vindo dizer o que diz Bonzinho - ia enganar-me outra vez e chamar-lhe Boizinho... Depois, é verdade, festejou exuberantemente a vitória, como festejei eu e todos os portistas de boa-fé que independentemente de gostarem ou não do treinador, querem sempre ganhar. Para mais quando essa vitória dá a possibilidade de só dependermos de nós para seguir em frente na Champions, principal montra do futebol europeu, com tudo que isso significa em termos financeiros, valorização de jogadores e treinadores, mais o prestígio para o clube. Eu gostei de ver o treinador do F.C.Porto festejar assim, quanto aos que estão sempre muito preocupados com o Campeão e aproveitam tudo para criticar, é sinal que este Porto, mesmo ainda distante do que pode e vale, continua a meter-lhes medo, muito medo.

Dedicado ao freteiro Delgado:
Saudade saudade
Saudade
Dos tempos que Eusébio jogava...

Saudade saudade
Saudade 

Dos anos sessenta Século passado...
Saudade saudade
Saudade

Dos tempos que o Porto não contava...
Saudade saudade
Saudade

De quando não havia Pinto da Costa...
Saudade saudade
Saudade

Ó tempo volta para trás... 

É óbvio que Donetsk não pode ter sido apenas um fogacho...

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