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quinta-feira, 22 de março de 2012


Quando as coisas não correm bem, os resultados e no caso do F.C.Porto, também as exibições, não são as melhores, o treinador é sempre contestado, coloca-se tudo em causa, desde a parte técnica, passando pela parte física e terminando na psicológica. Se os lance de bola parada não resultam, é porque não são treinados; se se erram muitos passes, deviam e não são, corrigidos nos treinos; se a equipa entra "a pastar a toura" é porque o treinador não alertou os jogadores para os perigos que o adversário poderia causar, não disse aos seus homens para entrarem forte, com tudo, não ficarem à espera que o resultado caia do Céu. Antigamente, quando não havia Centro de Treinos, muitas vezes os treinos eram públicos e podiam-se fazer juízos de valor mais correctos sobre a forma de trabalhar de cada técnico. Foi vendo muitos treinadores - desde Pedroto a José Mourinho - a trabalhar durante a semana que digo: o melhor para mim, no treino diário no campo, foi Bobby Robson e o pior António Oliveira. O treinador que deu o primeiro Tri ao F.C.Porto, tinha porém, em relação ao saudoso inglês, a vantagem de no banco ser muito mais pró-activo e muito mais assertivo, nesta matéria, foi dos melhores que passaram pelo clube. Agora, não vimos e quando as coisas correm mal, criticamos tudo. No JN de segunda-feira, num trabalho do jornalista Norberto A.Lopes, aqui, ficamos a conhecer melhor a forma de trabalhar de Vítor Pereira, em várias vertentes do treino. Lendo o artigo, quem sabe, não passamos a pensar duas vezes, antes de colocar tudo em causa no trabalho de quem dirige a equipa de futebol do Campeão Português? Quem sabe, alguns não passem a respeitar mais o homem e o profissional? A mim, outros podem continuar a mandar bocas que vão de cego, teimoso, seguidista e por aí fora. Entra a 100, sai a 200. Recuso-me a olhar só para a árvore, também vejo a floresta.

Com a devida vénia, retirado daqui, Bloqueios lampiónicos


                                    A madrassa da Ericeira

«Uma educadora de infância de uma escola pré-primária da Ericeira alterou a letra da popular canção infantil "Atirei o pau ao gato" e acrescentou-lhe no final "batata frita, viva o Benfica". A história soube-se porque um pai, adepto do FC Porto, apresentou uma queixa no Ministério da Educação.

O FC Porto saúda o civismo do pai e condena este proselitismo feito em escolas públicas, que em vez de ensinarem os valores da liberdade de escolha, ou de opinião, preferem ser uma espécie de "ayatollahs" das suas próprias preferências.

Mais grave é entretanto o FC Porto ter tido conhecimento que a adulteração da letra é prática diária e repetida três vezes ao dia não só no jardim-infância da Ericiera, mas também em todas as escolas do pré-escolar do agrupamento e também noutras dos concelhos de Lisboa e Cascais.

Urge, por isso, que o Ministério da Educação se pronuncie sobre estes fascistas do gosto e dê instruções para que em todas as escolas do país se acabem de uma vez por todas com práticas que fazem lembrar os tempos da outra senhora.»


O meu comentário:
Uma pouca vergonha! Nem no tempo da outra senhora se atreviam a tanto...

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