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sexta-feira, 1 de junho de 2012


Salvo raras excepções, que cada vez vão sendo menos, o jornalismo que se faz em Portugal, é um jornalismo sem coragem, de fretes e recados, avençado, com dois pesos e duas medidas, muito valente com uns, muito permissivo e cobarde para com outros. No caso do desporto e em concreto no futebol, então nem se fala. O F.C.Porto e o seu Líder são os alvos preferenciais, tudo serve para atacar, mesmo a mentira mais grosseira como a de Escolari, uma banalidade como a de Madaíl, sobre a interferência do F.C.Porto na selecção, ou as entrevistas de encomenda, de um dos paus mandados do benfiquista de Paredes, Helder Conduto. São apenas três exemplo, muitos mais haveria, mas são só os mais recentes, os que tem vindo a público nos últimos dias. É assim, vai continuar a ser assim, enquanto nós não fizermos nada, enquanto nós pensarmos que isto é apenas futebol, não tem nada ver com política, não tem nada ver com centralismo, apenas pensarmos que quem tem de ser o F.C.Porto a fazer tudo e nós nem para assinarmos uma simples petição, contra a forma sectária e desrespeitosa como a RTP trata o F.C.Porto, formos capazes de nos mobilizar, nada vai mudar.

A esse propósito...
- Olha lá ó Bonzinho - ia dizer outra palavra parecida com Bonzinho, mas é Bonzinho -, quando a polícia bate em jornalistas que estão a cobrir uma manifestação, aqui-del-rei que é lamentável, todos ficam incomodados, o Sindicato dos Jornalistas e o seu presidente logo saem a terreiro contra os abusos da polícia. Mas quando a polícia entra num pavilhão e começa a bater a torto e a direito, em velhos e crianças indefesas, o Presidente do F.C.Porto não pode manifestar o seu desagrado e incómodo perante aqueles excessos?
Sabes o que és? És um jornalista de merda, um vermelho rasca e um anti-portista e pintista primário. É isso que te faz falar. E depois, o Fernando Mendes disse tudo no livro Jogo Sujo:
«Fui confrontado com a hipótese de rumar ao Benfica por duas figuras do jornalismo nacional, e em especial da Imprensa desportiva: Leonor Pinhão, assumida benfiquista do jornal A Bola, e João Bonzinho, que também pertence ao mesmo jornal e que nunca fez questão de negar as suas cores clubistas. Foi-me dito que ambos tinham ligações próximas com a direcção do Benfica» (…) «Assinei contrato pelo Benfica, no Bairro Alto, na casa de Leonor Pinhão e do seu marido, o realizador João Botelho. Para além dos dois, estavam lá João Bonzinho, Jorge de Brito, como representante do Benfica, e o meu jovem advogado»

Nota:
Hoje e não sei as razões, o panfleto da queimada não publicou o artigo de Rui Moreira.

PS - Made in José Manuel Conceição: "Vila, se o Chelsea pagou 15 milhões para ter o rapazinho da Foz, mais 15 para se ver livre dele e ainda vários meses de salário, tudo que seja menos de 60 Kilos pelo Hulk é barato"

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