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quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Um Porto com a lição bem estudada, tacticamente irrepreensível, sabendo o que era preciso fazer e como fazer, venceu, justamente, embora por um resultado que não premeia a sua exibição, uma grande equipa, recheada de grandes jogadores. Atitude, carácter, personalidade e qualidade, mostraram a capacidade desta equipa quando tem a atitude correcta. Foi uma exibição quase perfeita e só não atingiu a perfeição, porque fomos perdulários, porque tivemos uma ou outra falha individual, felizmente, sem consequências, caso contrário não havia nada a apontar ao bi-campeão português no jogo desta noite.

Entrando bem, sem temores e olhando nos olhos o milionário clube francês, seguro atrás - descontando aquela "brincadeira" de Helton...-, bem organizado no meio-campo - Fernando deu solidez e permitiu que os laterais subissem sempre, mais e melhor, Alex Sandro que Danilo - rápido e criativo no ataque, onde Silvestre Varela esteve a um nível que fez recordar os primeiros tempos de dragão ao peito, o F.C.Porto dominou, foi bem melhor, podia e merecia, chegar ao intervalo a vencer. Se a primeira-parte já tinha sido boa, segunda ainda entusiasmou mais. O domínio manteve-se, o ritmo aumentou, a qualidade e as oportunidades também e apenas a falta de eficácia impedia o conjunto de Vítor Pereira de chegar à vantagem que justificava, claramente. Pena, muita pena, que algumas jogadas, lindas!, duas, pelo menos, com diagonais brilhantes a deixar Varela primeiro e Atsu depois, na cara do guarda-redes, de um João Moutinho que foi monstruoso, não tenham acabado no fundo das redes do clube parisiense. Mas o futebol hoje foi justo com o F.C.Porto e tantas vezes o cântaro foi à fonte, que James, depois de já antes ter ameaçado, marcou um grande golo e deu os 3 pontos e mais um milhão, à melhor, de longe, equipa em campo.

Notas finais:
Quando uma equipa sob ponte de vista colectivo, faz uma exibição assim, nem apetece destacar ninguém... Mesmo que Alex Sandro - este menino é um cracão -, Fernando - ainda não está com a rotina do espaço que deve ocupar em certos lances, nomeadamente e tal como aconteceu em Vila do Conde, na zona frontal da área -, João Moutinho - que exibição! - e Varela - terá regressado, definitivamente, o Drogba da Caparica? -, estivessem um bocadinho acima dos outros, que jogaram todos a um nível elevado.

A uma palavra para o Mister.
Se frente a uma grande equipa como é o PSG, o F.C.Porto joga de uma maneira que em alguns períodos chegou a ser brilhante, exibição alicerçada num colectivo notável e numa organização quase perfeita, sem esquecer um grande trabalho de conhecimento sobre o forte adversário, o seu treinador merece os parabéns. Mais, devia merecer respeito, não ser o bombo da festa, quando as coisas correm menos bem.

E a nota final, é para o público do Dragão que hoje foi o 12º jogador, todo o tempo. Assim, nesta comunhão equipa/adeptos, seremos muito, mas mesmo muito, fortes.
No final do jogo de Vila do Conde foi criticada a postura das claques que deram um voto de confiança à equipa, aplaudindo-a, apesar da exibição e a atitude não terem sido as melhores. Hoje a equipa agradeceu com uma vitória e uma exibição para ninguém deitar defeito.

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