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sábado, 5 de janeiro de 2013


Os 27.109 portistas que se atreveram a enfrentar a noite fria do Dragão viram o F.C.Porto ganhar com mérito indiscutível, viram também, uma primeira-parte bem conseguida da sua equipa, mas acabaram a torcer o nariz e por algumas razões. Se na etapa inicial o F.C.Porto jogou bem, dominou totalmente, marcou um golo, mas podia e merecia marcar mais, na segunda-parte embora também tivesse mais uma ou outra oportunidade, faltou frescura, faltou rapidez, faltou clarividência, faltou gente, faltou a qualidade que tinha havido nos 45 minutos iniciais.

Para além disso e com a lesão de James, que o vai impedir de jogar na Luz, e olhando para o banco, descapitalizado, do F.C.Porto - sem querer retirar valor aos jovens que hoje foram suplentes, nem nos tempos de Robson e das loucuras Baroni, Mandla Zwane e Etiénne N' Sunda, o banco azul e branco teve tão poucas alternativas... -, Vítor Pereira começou e bem, a olhar para o clássico, jogo onde sem Atsu e com Kelvin ainda muito verdinho, vai fazer avançar Defour e na mesma função que jogou na noite de hoje - médio sobre a direita, fechando e interiorizando, para permitir as entradas de Danilo. Para além do já referido e como já estava à espera, o Nacional foi mais difícil esta noite que nos dois jogos da Choupana. E como o segundo e merecido golo da tranquilidade, não aconteceu - demérito dos avançados, mas também, mérito do guarda-redes do Nacional - foi acabar o jogar com o espectro de um empate, que, mesmo nunca tenha estado à vista, podia acontecer numa daquelas jogadas em que o futebol é fértil - um canto, um livre, um ressalto, uma má abordagem... Aliás, não sei se terá sido impressão minha, ou Rui Costa na parte final arranjou umas faltas que me deixaram muitas dúvidas.

Enfim, somamos os três pontos, conseguimos o objectivo, mas fica a sensação amarga da lesão de James e fica também a constatação da falta de alternativas à altura, no plantel do F.C.Porto.
Como ainda temos mais um jogo, frente ao Vitória de Setúbal, na quarta-feira para a Taça da Liga e em que precisamos ganhar, rezemos para que mais nenhum dos jogadores nucleares se lesione.

A defesa, Helton incluído, esteve bem, com os dois centrais a um nível alto e os laterais a perderem gás com o passar do tempo; no meio-campo gostei de Moutinho e Fernando, gostei menos de Lucho, Castro entrou no fim e Defour, alternou coisas boas com más, o que não admira, não estava no seu lugar natural, mas pode ser a solução para domingo. O ataque viveu muito de Jackson, James apareceu a espaços, Varela voltou a jogar pouco e Kelvin, procurou jogar mais simples, mas entrou no pior período e não fez nada de relevante.


Grande vitória do Hóquei do F.C.Porto no pavilhão da Luz por 6-4

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