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sábado, 9 de março de 2013


Quem vem ao Dragão até à morte sabe que dentro das minhas possibilidades tento apoiar, mobilizar, animar, transmitir confiança - ainda depois do Sporting foi esse o caminho. Mas neste momento delicadíssimo, com uma crise profunda e sem solução à vista; com as pessoas a terem enormes dificuldades para garantirem o essencial e por consequência, muitos não vão ao estádio e os que vão, muitas vezes fazem das tripas coração para lá irem; quem joga não tem de ter tudo isso em atenção, respeito pelo público e fazer mais pela qualidade do espectáculo? Poupar, OK, aceito e como disse no post anterior, o resultado estava feito, o jogo controlado, o Estoril não ameaçava. Mas uma coisa é poupar, procurando jogar bem, simples e não como aconteceu ontem. Depois do 2-0, a equipa portista desapareceu e deu lugar a um conjunto de jogadores desgarrados, cada um a fazer o seu show particular, brincando em zonas perigosas, ficando parados à espera da bola ou correndo com ela, em vez de a circular, inventando. Enfim, mau de mais para ser verdade. Temos quebras de público no Dragão, as razões são, como disse, várias, mas frente aos canarinhos não fizemos nada, pelo menos, para cativar os 24.604 espectadores que lá foram.
Meus caros, contra o Olhanense, não ganhamos e como está no título do post desse jogo, o empate significou um valente murro no estômago, mas ontem, apesar da vitória, o meu estado de espírito não era muito diferente. Como para mim ganhar e jogar bem, é o melhor remédio para elevar o moral e dar confiança, espero ansiosamente que tenha sido só poupança. Até porque, como a Champions League é a grande montra e aí o factor motivacional está no máximo, quem sabe se na quarta-feira o F.C.Porto não faz um jogo de qualidade, demonstra que este súbito pessimismo, que até não é muito, não é nada, o meu estilo, é manifestamente exagerado?

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