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sexta-feira, 12 de abril de 2013


Meus caros amigos, alertado por todos os Orgãos de Comunicação Social que não se cansam de dizer: «O Benfica já não perde há mais de um ano em partidas oficiais e nas competições internas», o clube do regime entregou na Liga de Clubes um pedido de impugnação da Taça SLB - Senhor Lucílio Baptista. O motivo é simples e tem lógica: se o Benfica já não perde há um ano, como pode ter sido eliminado e estar fora da Taça da Liga? Como pode a final de amanhã ser entre o F.C.Porto e o S.C.Braga? Aguardemos pelos próximos capítulos. Isto promete ainda fazer correr muita tinta...


Final da Taça da Liga, F.C.Porto - S.C.Braga.
Vou repetir o que tenho sempre dito em relação a esta prova:
Vamos jogar para ganhar, isso é óbvio - atenção que o Braga, pressionado por todos os lados e tendo como tábua de salvação da época esta taça, junto com o facto de desde 1966 que não ganha nada, vai ser muito diferente e muito mais ousado que foi no Dragão na segunda-feira passada -, mas de repente, só porque as coisas no campeonato estão difíceis, esta prova passa a ser prioridade, serve para limpar a face? Não, não e não! A Taça da Liga, da forma e nos moldes que é organizada, não é prova que me dê particular gozo ganhar.
 
O árbitro é João Capela, auxiliado por Ricardo Santos e Tiago Rocha.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Fabiano e Helton;
Defesas, Danilo, Otamendi, Mangala, Abdoulaye e Alex Sandro;
Médios, Castro, Fernando, Moutinho, Izmaylov, Defour e Lucho;
Avançados, James, Jackson, Atsu, Liedson e Kelvin.

Equipa provável: Fabiano, Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro, Fernando, Moutinho e Lucho, James, Jackson e Defour

Cinco dias depois, o FC Porto volta a defrontar o SC Braga (sábado, 19h45), desta vez na final da Taça da Liga. Em conferência de imprensa, o técnico Vítor Pereira perspectivou um bom espectáculo, na sequência da vitória de segunda-feira, por 3-1, e frisou que a equipa está motivada para acrescentar mais um troféu ao palmarés do clube.

“É um troféu que queremos vencer. As finais jogam-se para vencer e vamos disputá-la no sentido de a conquistar”, afirmou o treinador, que sublinhou que a conquista de competições é aquilo que ”move e motiva” o plantel. “Queremos ser fiéis ao nosso jogo, com bola e agressividade no momento da perda, encurtando espaços, com qualidade na circulação de bola e ritmo. O Braga quererá jogar com os seus argumentos igualmente para vencer”, declarou.

Vítor Pereira espera um FC Porto “forte e igual a si próprio”, mas recusa-se a especular sobre uma eventual postura mais ofensiva do adversário: “O Braga tem um treinador e um plantel de qualidade, mas em relação à sua estratégia terão de fazer a pergunta ao meu colega José Peseiro. Acredito, pela qualidade das duas equipas, num bom jogo, bem disputado, como na segunda-feira. Da minha equipa, espero um comportamento de quem quer acrescentar um troféu ao palmarés do clube e às carreiras individuais”.

Em Coimbra, palco da final, espera um apoio “forte” dos adeptos portistas, que são “exigentes e apaixonados”: “Aplaudem quando acham que devem e assobiam quando acham que devem assobiar. Nós gostamos de fazer bons jogos, ter sempre qualidade, marcar muitos golos e sofrer poucos, proporcionando bons espectáculos. É para eles que trabalhamos. Acredito que teremos amanhã muita gente a apoiar-nos, porque está em causa acrescentar mais um troféu ao palmarés do clube”.
O treinador fez ainda um balanço da época portista até ao momento: “No campeonato estamos a discutir o primeiro lugar, faltam alguns jogos e no fim avaliaremos se o objectivo foi cumprido ou não. Na Taça da Liga fomos jogando e FC Porto e Braga provaram que eram melhores e por isso estão com mérito a discutir a final. O grande objectivo da nossa época é o campeonato, que não está entregue, e vamos discuti-lo até ao fim”.

Vítor Pereira recusou falar do eventual interesse de outros clubes nos seus serviços – “sou treinador do FC Porto com muito orgulho, no final avaliaremos os objectivos definidos e eu e o clube decidiremos em conformidade” – e considerou que Liedson “tem feito o seu trabalho”. “A equipa técnica tem avaliado o trabalho de todos e tomamos as decisões que julgamos serem correctas. O Liedson não terá o tempo de jogo que teria em expectativa, mas tem-nos ajudado à sua maneira e conto com ele como com todos os outros”, garantiu.


O capitão Lucho González acompanhou Vítor Pereira na conferência de imprensa de antevisão da final da Taça da Liga (FC Porto-SC Braga, sábado, 19h45), assegurando a determinação do grupo em engordar o palmarés do clube. Numa final, o argentino sabe que será necessário “cometer o mínimo de erros possível”, mas a equipa não vai abdicar do estilo habitual.

“O jogo motiva por si só, por ser uma final. Sabemos que neste clube há sempre objectivos traçados e amanhã temos a possibilidade de disputar uma final. Sabemos que é uma competição importante para nós e queremos ganhá-la. Para todo o grupo, ganhar um título é sempre importante”, afirmou. Do outro lado estará o SC Braga, um clube que “tem crescido muito” e que tem futebolistas que, “com espaço”, podem “desequilibrar a qualquer momento”.

“El comandante” sublinha que o grupo tem de estar “atento”, mas mais preocupado com o que faz do que com os atributos do rival. “É claro que, numa final, temos de tentar cometer o mínimo de erros possível e a concentração tem de ser máxima. Mas não temos de mudar nada em relação à nossa maneira de jogar, apenas deixar tudo em campo para no final podermos festejar”, disse.

O médio abordou o apoio dos adeptos, considerando que os portistas sabem que o plantel dá “tudo dentro do campo” para oferecer alegrias e títulos, que “todos querem”. “Como disse o treinador, sabemos que os nossos adeptos são muito exigentes e estão habituados a ganhar e a festejar títulos e grandes vitórias. Entendemos quando assobiam porque dentro do campo as coisas não nos saem bem, é uma maneira de se manifestarem que entendemos”, acrescentou.

A pressão é uma constante: “Amanhã é um desafio importante, como disse o treinador estaremos na luta pelo campeonato até ao final e estamos preparados como grupo para isso. Estamos acostumados a ganhar e não estamos habituados a estar em segundo lugar, mas o mais importante é estarmos na luta. A maior pressão seria já não termos hipótese matemática de disputar o título”.

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