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sábado, 4 de maio de 2013


Vítor Pereira, cheio de medo do jogo frente ao Benfica no Dragão, na conferência de imprensa de lançamento do jogo desta noite, atirou a toalha e ia enjoar na Choupana, tudo para que não acontecesse no próximo fim-de-semana a suprema humilhação do Benfica ser campeão em pleno estádio do F.C.Porto. 
Isto não é uma invenção minha, não, foi escrito por um "jornalista" num jornal desportivo de hoje. Chama-se Fernando Guerra e é conhecido no Dragão até à morte, por Reco-reco anormal.
Estádio da Luz com lotação esgotada para o jogo com o Estoril.
Calma!, sosseguem o passarinho, isto ainda não acabou... São os mais maiores, melhores, grandes e estão tão nervosos, porquê?

Com uma entrada fortísssima e cerca de 20 minutos que roçaram a perfeição, o F.C.Porto marcou três golos, resolveu o jogo e depois controlou, ganhando com toda a justiça, apesar da reacção do Nacional após o golo de Candeias.
Com Varela, belíssima exibição e importantíssimo no melhor período azul e branco, no lugar de Atsu e Abdoulaye ao lado de Otamendi, derivando Mangala para a posição de lesionado Alex Sandro, o conjunto de Vítor Pereira desde logo tomou conta do jogo e encostou o conjunto insular às cordas. Trocando a bola com uma qualidade de passe bem melhor que em partidas anteriores, maior velocidade e com uma dinâmica que envolvia todos os jogadores, num carrossel em que ninguém tinha lugares fixos, a equipa portista, chegou merecidamente à vantagem por James - Varela acreditou que a bola não saía; em esforço tocou para Jackson; o colombiano tira de forma brilhante um defesa do caminho, leva a bola junto à linha de fundo e na cara do guarda-redes, tocou para James facturar. Belíssimo golo! A vencer e claramente por cima, com a equipa madeirense aturdida, o bi-campeão não abrandou, continuou no mesmo ritmo, com a mesma qualidade e vontade de resolver. James, grande jogo, num lance estudado, após um livre, fez uma grande abertura para Moutinho, o nº 8 que se tinha desmarcado para o espaço nas costas da defesa do Nacional, de cabeça assistiu Mangala e o francês, de calcanhar, aumentou a vantagem - foi mais um golo muito bonito. Como o 3-0 veio logo a seguir, num penalty indiscutível sobre Varela que Lucho transformou, tudo ficou decidido. Apesar do conjunto de Manuel Machado ter reduzido passados 5 minutos e procurado reentrar no jogo, nunca esteve em causa a vitória do F.C.Porto que até final controlou e até podia ter marcado mais um ou outro golo.

Resumindo e repetindo, foi um Porto seguro, dinâmico, pressionando alto, com uma qualidade de jogo muito boa e 20 minutos de grande fulgor, aquele que hoje passou na Choupana. Foi um bi-campeão que cumpriu a sua obrigação, aumentou a pressão, mostrou que não desiste, que vai tentar tudo para que o título dure até ao fim.
Aguardemos para ver o que vai acontecer na segunda-feira...

Notas finais:
Como é que alguém pode dizer com as imagens que a Sport-Tv mostrou, que o lance do 2º golo do F.C.Porto é fora-de-jogo? Como é possível a Renascença dar nota negativa, um 2, ao árbitro Cosme Machado - 0 a 5 -, depois de ter dado 3, nota positiva, aquela deplorável arbitragem de João Capela?

Nota:
Chegou-me ao conhecimento que a nota de Capela foi posteriormente corrigida pela redacção da RR e passou a ser um 2. OK, mas mesmo assim, a mesma nota para arbitragens que não têm qualquer comparação nos erros, não me parece correcto.

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