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domingo, 19 de janeiro de 2014


Depois do Sporting e Benfica terem ganho os seus jogos, só restava ao F.C.Porto seguir-lhes o exemplo e ganhar também. Ganhou e ganhou com um mérito indiscutível, consegui um resultado bom, mas com uma exibição que podia e devia ter sido bem melhor.
Frente a um Vitória fraquinho, dos piores que já vi e vi muitos, o F.C.Porto entrou bem, chegou cedo à vantagem e com o mais difícil conseguido, esperava-se que o tri-campeão aproveitasse esse factor positivo, a moral que um golo sempre traz, para embalar para um exibição de qualidade, uma exibição que entusiasmasse os adeptos e desse confiança para o futuro. Mas não foi assim. Está visto que isso é pedir muito a este Porto de Paulo Fonseca. E se depois do 1-0 o ritmo baixou, quando sem fazer muito por isso, a equipa conseguiu dois golos de vantagem, Varela contra o mundo, pior ainda. Da segunda-parte, tirando o golão de Carlos Eduardo e um ou outro momento de algum frisson, sempre fruto de lances individuais, pouco ou nada mais há para dizer.

Assim e como conclusão, importa dizer o seguinte:
Esta equipa não funciona como equipa, não é organizada, tem pouco método, consistência, não tem processos simples e consolidados. Esta equipa é um conjunto de individualidades, em que parece que cada um tem rédea solta para fazer o que quer e ele são toques e toquezinhos, fintas e fintinhas, eu complico mais que tu, as coisas não saem de forma natural, mas atabalhoada. E como o treinador pelos vistos fica contente, entusiasma-se com pouco... siga a marinha. É a chamada gestão inteligente.

Como disse, foi uma vitória justíssima, mas falta salero ao futebol do F.C.Porto. Se não fossem as claques seriam 45 minutos de autêntico bocejo. Estes jogadores têm capacidade para jogar muito melhor, mas quando a exigência não é muita, da parte de quem devia ser um eterno insatisfeito...

Helton esteve bem, apenas aquela forma molengona de fazer andar irritou e na defesa Mangala também fez um belo jogo ao contrário de Maicon que voltou a ter aqueles erros primários do passado que se pensava terem definitivamente terminado; Danilo e Alex intermitentes, capazes do melhor e logo a seguir fazerem asneira da grossa. No meio-campo Lucho apesar de não ter feito um jogão, esteve bem melhor que nos jogos anteriores; Carlos Eduardo cumpriu sem deslumbrar, mas marcou um golo de bandeira; e Fernando foi o melhor em campo. Na frente Varela foi e de longe o melhor; Jackson agora também gosta de fintar, mas marcou e isso conta; Quaresma, muito talento, jogadas de entusiasmar, mas logo a seguir perde-se naquele futebolzinho inconsequente que não leva a lado nenhum e a mim tira-me do sério.

Dos três que entraram, Kelvin não fez esquecer Quaresma, parecia que tinha entrado para imitar o colega, no que o Nº 7 tinha feito de pior; Josué entrou bem, tentou organizar e marcar, rematando à baliza e obrigando Kieszek a aplicar-se - deixa-te de quezílias, Josué!; e Quintero tentou mostrar serviço, mas teve pouco tempo.

Parabéns a você, nesta data feliz, muitas felicidades, muitos anos de vida. Hoje é dia de festa, cantam as nossas almas, para o menino Lucho, uma salva de palmas...

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