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quinta-feira, 1 de maio de 2014


Enquanto não sai fumo branco da chaminé do Dragão e o universo portista não sabe quem se vai sentar na cadeira de sonho - nas palavras de Villas-Boas e que apesar disso se pirou logo na primeira oportunidade -, ou de pesadelo - no pensamento de Paulo Fonseca -, falemos de racismo e do nosso "amigo" Eduardo Barroso e de ganhar com 10 ao Benfica. Sim, porque parece que o facto de Jorge Jesus ter ganho com 10 ao F.C.Porto foi um feito único, nunca tinha acontecido. Mas tinha e não foi com autocarros.

Em Espanha o adepto do Villarreal que atirou a banana a Daniel Alves já foi detido, ouvido, condenado, o clube a que pertence já o proibiu de ir ao estádio, confiscando-lhe o cartão de sócio.
Por cá, Nuno Lobo, presidente da Associação Futebol de Lisboa, o tal que ninguém sabia que existia até fazer a triste figurinha na Amoreira, dizendo que tinha sido agredido e insultado por responsáveis do F.C.Porto, continua no cargo depois de ter feito comentários vergonhosos, alguns do mais ordinário teor racista contra Hulk. O Secretário de Estado do Desporto desconhece esta pouca vergonha? Nem os acontecimentos do El Madrigal despertaram as consciências e levaram a uma tomada de atitude contra este lobo que se andou a armar em cordeiro, mas que nas páginas do facebook demonstra a sua verdadeira dimensão de gente que não se recomenda para coisa nenhuma, quanto mais para líder de uma das maiores associações de futebol do país?

- Senhor doutor Eduardo Barroso, queridíssimo doutor Cutty Sark, acho compreensível que o senhor esteja eufórico com a eliminação do F.C.Porto nas meias-finais da Taça da Liga. É natural, quem há muitos anos não tem pilinha, tem de f... com a pilinha dos outros, mas humilhação? Perder nos penaltis é humilhação? Olhe que não, doutor, olhe que não. Humilhação é levar 12-1 do Bayern, fazer o papel de uma qualquer equipa de Andorra ou Ilhas Faroé.
Portanto, meu caro doutor Cutty, deixo-lhe um conselho grátis: escreva de manhã, pela fresquinha, a cabeça está mais leve, funciona melhor, evita dizer certas coisas que só o ridicularizam, evita que digam coisas que o senhor não é...

Vítor Kasparov Serpa estava tão entusiasmado com o facto de Jorge Jesus ter conseguido empatar no Dragão e a jogar tanto tempo com 10 homens, que o considerou um feito único, notável, precisava de partilhar essa euforia, esse estado de espírito com a redacção do panfleto da queimada. Meu dito e meu feito, todos à minha sala, mandou dizer o "director".
- Caros amigos, vocês viram como o Benfica conseguiu empatar no Dragão a jogar com 10 homens? Notável, não acham? Que rigor, que coesão, que lição de bem defender. Nunca vi nada igual e olhem que já vi muita coisa. Depois de Catedrático, Mestre da Táctica, Exterminador Implacável, Iron Men, nem sei o que lhe devemos chamar a seguir...
O entusiasmo de Vítor Kaspa era tão genuíno, tão vibrante e tão apaixonado, que o freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado chorava. Guerra converteu-se a Jesus e também lacrimejava. Baninho estava em prantos e de tal forma gritava que estavam com medo que lhe desse alguma coisinha má. Traumatismo ucraniano Paralvas só saltava e com a vozinha que Deus lhe deu, soltava, SLB, SLB... Estava aquilo numa loucura, quando do fundo da sala se soltou uma voz:
Mas ó Vítor, não estarás a exagerar, o Benfica só defendeu, não criou uma ocasião de perigo, Fabiano não fez uma defesa...
Como te atreves? Herege, herege, traidor, como aquilo nunca se viu nada igual. Fora! Rua!
Outro que ia dizer e lembrar que em 2009/2010 e num jogo em que o Benfica precisava apenas de empatar para fazer a festa no Dragão, o F.C.Porto de Jesualdo, a jogar com 10 durante toda a segunda-parte, marcou dois golos e ganhou 3-1, ficou caladinho... E a festa continuou...

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