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domingo, 24 de agosto de 2014


Faz algum sentido dizer "somos Porto, este é o meu clube, esta é a minha casa" e depois ter comportamentos que são a antítese de que é ser Porto, do que a casa gasta? Não, para mim, não faz. Mais importante que as palavras, palavras leva-as o vento, são as atitudes. Nunca tive pachorra para excessos de vedetismo, comportamentos de prima dona, donos da bola, jogadores para quem o eu está acima do nós, o individual acima do colectivo, seja ele quem for.
Ao capitão do F.C.Porto pedia-se que tomasse a iniciativa de no final do jogo de Lille, juntar o grupo, levá-lo junto dos adeptos para agradecer a presença e o apoio, alguns sabe Deus com que sacrifício. Se o capitão não faz isso e ainda por cima vai para o balneário, não acatando o pedido do treinador, mais que "somos Porto, este é o meu clube, esta é a minha casa", esperava-se, já não digo um pedido de desculpas, mas uma afirmação categórica que aquele tipo de comportamento nunca mais se repetirá. Portanto e para que fique claro: um Quaresma focado, disponível, pronto para colocar o seu talento ao serviço da equipa, ajudando quando joga de início, entra durante o jogo, não sai do banco ou vai para a bancada, faz falta ao F.C.Porto. Um Quaresma que só olha para o seu umbigo, tem reacções que só servem para alimentar o apetite de algumas aves necrófagas, só traz problemas ao F.C.Porto.
Tem a palavra o capitão.

Primeiro grande objectivo da época do F.C.Porto, que todos esperamos seja a do resgate? Entrar na fase de grupos da Champions League. Não vou repetir porquê, estamos todos de acordo sobre o que isso significa para o clube, para os seus profissionais e para os adeptos. Sendo assim, quando ainda não fechou o mercado de transferências, com tudo o que isso significa na estabilidade de um grupo de trabalho - todos os dias saem notícias de entradas e saída; quando em menos de uma semana temos 3 jogos - jogamos quarta-feira passada em Lille, ontem em Paços de Ferreira, terça no Dragão -, já não há qualquer tipo de tolerância, já se exige exibições de gala, shows de bola? Então uma equipa que joga passados apenas 3 dias, após um jogo física e psicologicamente desgastante e uma viagem pelo meio; uma equipa que não tem quase tempo para recuperar do desgaste, apenas faz um treino ligeiro e joga outra vez, não merece condescendência e compreensão, por não ter feito uma grande exibição? Nesta altura o mais importante não é ganhar e atingir o grande objectivo de estar na Champions? Não ganhamos os jogos do campeonato e no play-off não estamos bem colocados, embora longe de estar apurados? Então, vamos lá ser Porto e ser Porto é apoiar, ajudar, tolerar. Mas se temos de criticar, façamo-lo com seriedade, objectividade, de forma construtiva e não com com insultos ou com teorias da conspiração tão ao gosto dos que não gostam de nós.

Nota final:
Uns jogam de oito em oito dias, têm todo o tempo do Mundo para trabalhar e preparar o jogo, ganham em casa ao Arouca ao 93º minuto, são um leão de raça. Os outros, em sete dias têm 3 jogos, nem tempo têm para se coçar, ganham fora e sem tanta aflição, são pouco entusiasmantes.

PS - Julen Lopetegui foi escolhido pelo Presidente, Director Geral, Administração da SAD. Não é o dono do clube, não tem rédea solta, não faz de desfaz a seu belo prazer. Agora é o líder, está lá para tomar decisões, toma-as, assume-as, tem o apoio de quem apostou nele. Se não gostam do perfil... paciência...
Os treinadores que tiveram grande sucesso no F.C.Porto, todos eles tiveram problemas com jogadores. Pedroto, teve-os, como tiveram Artur Jorge e José Mourinho. Outros, perante situações complicadas, viravam a cara, assobiavam para o lado - não foi ninguém que me contou, fui eu que vi. Alguns até ganharam, mas não fizeram história... ou apenas fizeram pequena história.
Aguardemos o que se vai passar com Julen Lopetegui.

Bem-vindo, ao melhor clube português, Vincent Aboubakar.
Exigência financeira tramou Aboubakar, dizia o panfleto mal cheiroso do grupo Cofina.
Problemas no joelho atrasam Aboubakar, dizia o panfleto da queimada.
Pois, ele aí está, para sossego de alguns portistas mais nervosos. 4 anos de contrato, 3 milhões de euros por 30% do passe, cláusula de 50 milhões.
Ataque fechado! Não o conheço, embora as referências sejam as melhores. 

O JN de hoje, se custasse o dobro, era barato


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