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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


A Bola/Panfleto da Queimada publicou ontem a segunda parte da conversa em família com  Jorge Jesus. Sim, conversa em família, aquilo foi estender a passadeira vermelha e passar horas a lamber o traseiro ao treinador do Benfica. Claro, Jesus, igual a si próprio, aproveitou para o auto-elogio, a fanfarronice e a gabarolice que são a sua imagem de marca. Vá lá, eles bem queriam, mas o Mister Chiclete teve o bom senso de não se considerar um filósofo do futebol. Nem uma pergunta incómoda. Numa altura em que o Benfica teve uma prestação na Champions, vergonhosa; é a quinta vez que não segue para os oitavos-de-final da prova rainha da UEFA; e nem para a Liga Europa se apurou; isso foi apenas um revés sem significado, o máximo que os amigos de Jesus - Nuno Paralvas, Rogério Azevedo e José Manuel Freitas - conseguiram perguntar, foi:"O que podia o Benfica ter feito se na Liga dos Campeões se tivesse mantido os principais jogadores desde os últimos cinco anos?"

Jesus é um sentimentalão, um bom amigo, alguém que se emociona ao recordar o pai já falecido, um bom chefe de família? OK, não duvido, nem por um segundo! Mas Jesus é também um treinador que manda os seus jogadores atirar-se para o chão e queimar tempo, portanto, sem fair-play; que coloca em causa a seriedade de árbitros e ri-se quando um seu jogador manda um encontrão a um deles; que entra pelo campo dentro, agride jogadores adversários e pasme-se, até polícias; provoca e falta ao respeito a colegas de profissão.

Jesus diminuiu a décalage do Benfica em relação ao F.C.Porto? É verdade e nem discuto se outro treinador teve tantos meios para o fazer como ele. Mas Jesus estava no banco do clube do regime quando este sofreu uma das maiores humilhações da sua história: F.C.Porto campeão na Luz. Jesus estava no banco do Benfica nos 5-0 do Dragão. Jesus foi o treinador que depois de ganhar na casa do F.C.Porto por dois golos de diferença, permitiu uma remontada arrasadora e que deixou os benfiquistas à beira da loucura, presidente, incluído.

Podia dar muitos mais exemplos, mas não vale a pena. Estes chegam para concluir que só por sofisma se pode chamar aquilo entrevista. Nem a Benfica Tv se atreveria a tanto.
Paralvas, Azevedo e Freitas, cubram-se de vergonha!

Taça da Liga, Rio Ave- F.C.Porto.
Começa amanhã, para o F.C.Porto, a Taça da Liga. A minha opinião sobre a prova mantém-se: não me aquece nem arrefece. Uma prova com uns regulamentos absurdos e com estas características, é uma aberração. Querem fazer uma Taça da Liga a sério? Copiem o modelo inglês ou francês. Mas como participamos, obviamente, queremos ganhar. Ganhar, aproveitando para dar tempo de jogo aos menos utilizados e como este jogo vem após uma paragem de vários dias, mesmo que me tão poucos dias ninguém perca a forma nem o ritmo, para dar também tempo de jogo a alguns dos que têm jogado mais, deixando de fora os que têm mais minutos nas pernas.

O árbitro é Rui Costa, auxiliado por Miguel Aguilar e João Silva.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Helton e Andrés Fernández;
Defesas, Ricardo Pereira, Diego Reyes, Martins Indi, Marcano e José Ángel;
Médios, Evandro, Casemiro, Óliver, Brahimi, Campaña e Quintero;
Avançados, Quaresma, Tello, Ivo Rodrigues, Aboubakar e Adrián.

Equipa provável:
Andrés Fernández, Ricardo Pereira, Reyes, Martins Indi e José Ángel, Evandro, Casemiro e Óliver, Quaresma, Aboubakar e Adrián.

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