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sábado, 28 de fevereiro de 2015


Se todos os clássicos no Dragão são para ganhar, este ainda mais e por uma razão: é decisivo! Qualquer outro resultado que não seja a vitória do F.C.Porto significa praticamente dizer adeus ao título. E sendo assim, é bom que tenhamos aprendido com os erros cometidos nos clássicos anteriores, não podemos ser anjinhos como fomos no jogo da taça frente ao Sporting e do campeonato frente ao Benfica. Desconcentrações e abébias na defesa que estiveram na origem dos golos sofridos, mais ineficácia no ataque que até incluiu um penalty desperdiçado numa altura crucial do jogo com os calimeros de Alvalade, não pode repetir-se. O Sporting jogou na quinta-feira, teve um jogo desgastante, vai querer andamentos baixos, um jogo calminho, jogar com o relógio, defender e contra-atacar. Temos de contrariar essa estratégia e para isso temos de ser uma equipa que junte à atitude, concentração, à intensidade um ritmo alto que obrigue o adversário a correr muito, à pressão uma qualidade de jogo colectiva e individual que já provamos conseguir. Nani, o mais importante e desequilibrante jogador do Sporting, não pode ter a liberdade que gozou no jogo da taça, não pode ter o tempo e o espaço que lhe permitam pensar e executar à vontade, ser decisivo como foi nesse jogo de má memória. Estamos a entrar num ciclo que inclui jogos de grau de dificuldade elevada, Sporting, Braga, Basileia, jogos que exigem o melhor do F.C.Porto. Ultrapassá-los com vitórias significa poder encarar o final de época com optimismo e acreditar que tudo pode acontecer, todos os sonhos são possíveis. Que amanhã, equipa e público do Dragão, sejam PORTO do primeiro ao último minuto. Juntos somos muito fortes, ficamos muito mais perto de ganhar.

O árbitro é Artur Soares Dias, auxiliado por Bertino Miranda e Rui Licínio.

Convocados do F.C.Porto:
Guarda-redes, Fabiano e Helton;
Defesas, Ricardo, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro e Martins Indi;
Médios, Rúben Neves, Brahimi, Evandro, Herrera, Casemiro e Quintero;
Avançados, Quaresma, Tello, Jackson, Hernâni e Gonçalo Paciência.

Equipa provável:
Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro, Casemiro, Herrera e Evandro, Brahimi, Jackson e Tello.

Antevisão de Lopetegui.
Sobre a importância do jogo:
«Não pensamos no que vai acontecer, ou não, depois do jogo. Pensamos em preparar a partida e em dar a resposta que queremos dar, frente a um adversário exigente, de grande nível. Vamos tentar dar o nosso melhor, sabemos que temos de dar o melhor para ultrapassar este rival, nada mais. As contas ficam para depois. Esperamos um Sporting forte, é uma boa equipa. Vai ser um rival em consonância com o nível que tem e da motivação que tem, da mesma forma que nós.»

Sobre o jogo do Sporting para a Liga Europa e influência no jogo de amanhã:
«O Sporting foi afastado fazendo um bom jogo contra o Wolfsburg e merecia mais na Liga Europa. Demonstrou que é uma equipa de nível e temos de dar uma resposta. Não fizeram essa pergunta quando jogámos para a Taça de Portugal e tivemos quatro jogadores que chegaram um dia antes do jogo, três que chegaram dois dias antes e cinco três dias antes. Um clássico tem motivação suficiente e os plantéis têm soluções para jogar a cada três dias. Não é relevante.»

Sobre a reacção de Jesus:
«Antes de mais, eu não falei das arbitragens. Estão confundidos. Falei de azar, nada mais. E não falei de nenhuma equipa mas apenas uma respondeu... Excusatio non petita, culpabilita manifesta», que pode traduzir-se «quem se desculpa sem ter sido acusado, culpabiliza-se. Estou aqui para falar do Sporting. Precisamos de toda a energia e concentração para esse jogo. Não queremos desvirtuar nada, é um clássico e precisa de toda a nossa atenção.»

Estas declarações de Vítor Baía, como tese, têm lógica, os portistas, dirigentes, técnicos e adeptos, não andam constantemente a desculpar os seus erros e insucessos, com arbitragens. Não somos calimeros. Mas há sempre excepções e no actual contexto as declarações de Vítor Baía são curtas, infelizes, lamentáveis, servem de arma de arremesso contra o portismo. Sim, o portismo, porque a esmagadora maioria dos portistas acha que os árbitros têm andado com o Benfica ao colo, graças aos árbitros o Benfica é líder destacado. E por isso Vítor Baía devia ter ido mais longe, dizer que se como tese ninguém se deve desculpar com arbitragens, esta época as arbitragens têm tido influência determinante no desenrolar do campeonato, a classificação está desvirtuada pelos erros dos homens do apito. Porque não é fez? Quem conhece bem Baía e eu conheço, sabe porque ele ultimamente tem feito este tipo de declarações - quem não se recorda da Gala de FPF, para Baía, ter sido extraordinária, por exemplo? -, mas fiquemos por aqui em nome daquilo que Baía foi enquanto profissional do F.C.Porto.

O Lemos disse-lhe para falar do Penafiel-F.C.Porto e ele falou. Nesse jogo não aconteceu nada, embora a propaganda tenha transformado golos onde as imagens não mostram nada em golos irregulares. É uma evolução, se o Lemos lhe mandasse falar do F.C.Porto B-Leixões ele tinha falado. Sim, porque ele não fala de árbitros, ele está acima disso tudo, ele é o Doutor do Povo, o Mestre da Táctica, o Catedrático, o Iron Man...

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