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terça-feira, 10 de maio de 2016


O F.C.Porto - Boavista da última jornada do campeonato, vai ter lugar no próximo sábado às... 11:45! Obviamente, lá estarei. Mas que fique claro: sou claramente contra este horário. Nesta matéria sou muito tradicionalista. Por mim, salvo as devidas excepções que têm a ver com provas europeias, os jogos deviam ser ao sábado ou ao domingo, às 17 ou 18 horas. Criar rotinas e batermo-nos por estes horários, seria para mim o ideal. Aceitar ser cobaia de uma nova estratégia da Liga, marcar o último jogo da época e último no Dragão, para as 11:45 de sábado, sem procurar saber a sensibilidade dos seus adeptos, aqueles que nunca faltam, não me parece nada bem, revela um distanciamento que não deve continuar.
Segundo li, é mais uma vez a mania dos mercados, no caso a conquista do Oriente, que está subjacente a esta modernice que já existe em outros campeonatos. Pena que se comece pelos horários dos jogos e não se comece por outros exemplos, esses bem mais importantes. Olhem, pela disciplina. Dembelé, jogador do Tottenham, meteu o dedo no olho de Diego Costa, jogador do Chelsea. O árbitro não viu, mas as câmaras mostraram o lance. Dembelé apanhou SEIS jogos, o castigo foi dado passados uns dias, já não jogou na jornada seguinte. Compare-se com as poucas vergonhas que nesta matéria têm acontecido por cá e digam-me se não era por aqui que devíamos começar?
 
A táctica explica-se facilmente:
À Antena 1, rádio pública, SOOU!, SOOU, percebem?, que o árbitro do Benfica - Nacional seria Hugo Miguel. O freteiro e recadeiro de serviço, Alexandre Afonso, deu ares de incomodado e toca a ligar para um dos peões de brega do clube do regime, no caso, o inenarrável Gaspar Ramos e a conversa está aqui. Não pode ser, Hugo Miguel é representante da marca de equipamentos que equipa os visconde de Alvalade, não pode estar no jogo do título, a festa merecia um Capela, um Almeida, talvez o melhor até fosse nomear o Jorge Ferreira. Não sei se era Hugo Miguel que estava nas cogitações do Conselho de Arbitragem, mas o serviço está feito. Ou já não vai ser o representante da Macron, se for, já foi pressionado e condicionado, como se pretendia com esta vergonhosa peça e o que se lhe seguiu. Curiosamente, ao Alexandre e aos outros camaradas da rádio pública, não lhes SOOU nada, quando o mesmo árbitro, arbitrou o Sporting-F.C.Porto de 2 de Janeiro deste ano. Critérios!
Ah, já  Renascença, sobre o mesmo assunto, foi ouvir outro dirigente exemplar, no caso... pois, António Figueiredo. Como adivinharam?
Conclusão: mesmo com tudo a favor, o clube do regime não facilita. Quando jornalistas da rádio pública se prestam a estes papéis, está tudo dito - vá lá, podem voltar a chamar-me Mitra...

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