Populares Mês

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


Ainda ontem tinha chamado a atenção para isso, a campanha contra os petardos já começou, hoje no site da Rádio Renascença, António Ribeiro Cristóvão é mais um a juntar-se ao coro.  
É óbvio e já o tinha dito, quem gosta de futebol só pode condenar estas atitudes. Ponto. Mas não podemos aceitar que sendo o lançamento de petardos e tochas, algo comum em vários estádios, haja gente que só desperte para estes lamentáveis acontecimentos quando se trata do F.C.Porto. Por isso, para além deste post, também deixei no site da Emissora Católica um comentário crítico ao artigo de Ribeiro Cristóvão e que foi este:
"Qualquer adepto que goste de futebol, condenará o lançamento de petardos, já o fiz no único meio que tenho ao meu dispor. Mas onde estava Ribeiro Cristóvão, quando adeptos de Sporting e Benfica fizeram o mesmo, tendo o último chegado a estar sob a alçada da UEFA, pelo lançamento de petardos e tochas? Pois, não estava, o que diz tudo sobre António Ribeiro Cristóvão. A falta de honestidade intelectual é notória."
Não somos anjinhos, nem, ao contrário de outros, procuramos de forma cínica e hipócrita, dar essa ideia. Como todos, temos virtudes, mas também temos defeitos, não queremos privilégios, nem tratamentos de excepção. E portanto, quando metemos o pé na argola e nos batem, só temos de aceitar. Mas não podemos ficar calados e quietos, quando há gente que é muito rápida no gatilho a apontar-nos os defeitos e muito lenta a dar conta das nossas virtudes. E muito menos devemos permitir que gente que só reage ao azul, quando o vermelho e o verde fazem a mesma coisa ninguém os ouve.
Pagamos um preço caro pelos nossos silêncios, por não reagirmos em tempo oportuno contra a falta de respeito, rigor e isenção, contra a maledicência e provocações, a propósito de tudo e de nada, factos iguais tiveram quase sempre tratamentos diferenciados. É difícil recuperar o tempo perdido, mas se cada um de nós ajudar, fizer, não ficar à espera apenas do que o clube possa fazer, podemos atenuar, menorizar os estragos.

Segue-se o texto de Ribeiro Cristóvão:
«Simplesmente lamentável
Em dois jogos foram lançados para o interior dos respectivos estádios vários petardos e tochas, que chegaram a provocar algum pânico. Tanto num caso como no outro houve necessidade de interromper os jogos para que fosse possível prestar assistência a jogadores atingidos.
Dois incidentes lamentáveis ocorreram nos últimos dias, esperando-se que o mau exemplo não venha a ter repetição nas jornadas que se seguem nos campeonatos das Ligas.
Sem se saber ainda quais as consequências daí advenientes, a condenação não se pode ficar pelas meias-tintas, pois há comportamentos que devem ser travados.
Claro que nos referimos àquilo que ocorreu em dois estádios num curto espaço de dias: primeiro, no Algarve, na final da taça da Liga, logo a seguir no estádio António Coimbra da Mota, no decorrer do desafio entre o Estoril Praia e o Futebol Clube do Porto.
Em ambos os casos foram lançados para o interior dos respectivos estádios vários petardos e tochas, que chegaram a provocar algum pânico.
É que tanto num caso como no outro houve necessidade de interromper os jogos para que fosse possível prestar assistência a jogadores atingidos.
Por decisão primeira do Conselho de Disciplina, os dois incidentes estão agora a ser investigados pela Comissão de Inquéritos, à qual compete fazer uma avaliação pormenorizada do que se passou, para depois devolver o processo à entidade que tem capacidade de decisão sobre o mesmo.
Como se sabe, os regulamentos prevêem, em acontecimentos semelhantes, a interdição dos estádio dos clubes aos quais são afectos os adeptos prevaricadores, pelo que tanto Sporting de Braga como FCPorto estão sob o fio da navalha.
Porque não se trata de uma reincidência, é previsível que o Conselho de Disciplina venha a não penalizar de forma tão drástica as duas ocorrências.
É no entanto obrigatória uma firme chamada de atenção tanto a clubes como a adeptos para que os lamentáveis incidentes do Algarve e do Estoril não voltem a ter lugar nos estádios portugueses.»

Nota final:
Tal como o Rascord sabe que o Benfica rejeitou à última hora uma proposta de 20 milhões por Samaris, o Dragão até à morte também sabe que o clube do regime rejeitou outras propostas. Tomem nota: 30 por Luisão, Eliseu, Grimaldo - sim, apesar de estar lesionado -, Lisandro, Carrillo, Rafa, Fejsa e Jardel; 35 por Pizzi, Lindelof, Jonas, Zivkovic, Salvio e Mitroglou; 40 por Nélson Semedo, Cervi e Jiménez - não para a China, agora para um clube europeu; e, finalmente, 60 por Ederson. O Benfica apenas não recebeu propostas por Júlio César, André Almeida e André Horta. É só fazer as contas...


- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset