Populares Mês

domingo, 12 de fevereiro de 2017


Analisar um jogo resumindo tudo, a, ganhamos, está tudo bem ou perdemos e está tudo mal, nunca foi, não é, nunca será a minha praia. No jogo de ontem, gostei dos últimos 30 minutos, gostei pouco dos 60 iniciais. Claro que o Vitória é um adversário complicado, jogar no D.Afonso Henriques raramente é um passeio e o mais importante era vencer, para continuar na luta, manter a pressão, aumentar a confiança e a tranquilidade.
Mas aquilo que todos, incluindo treinadores e jogadores, queremos, é que aqueles 30 minutos finais, que na minha opinião, foram bons, se possível no futuro a curto prazo, se transformem e passem a ser 90 ou perto disso. Porque se é verdade que durante o pior período do F.C.Porto, o Vitória não teve aquilo a que vulgarmente se chama uma oportunidade cantada de golo, teve pelo menos dois remates perigosos e que não passaram muito longe da baliza de Iker Casillas, na primeira-parte, no início da segunda-parte, uma sequência de remates foram contra o meco, mas podiam ter tido consequências. Prevenir para não ter que remediar, é o espírito que está subjacente à análise.

Sejamos claros e francos, não acredito que durante cerca de uma hora, com o F.C.Porto a ter pouca bola e quando a tinha rapidamente a perdia, o jogo não fluía, a incapacidade para jogar em ataque continuado era notória, os portistas que estavam a ver, gostassem do que viam. Não gostavam e dizer que não gostavam não tem mal nenhum, é ser objectivo, não é ser demasiado exigente, muito menos mau adepto. Sempre fomos um clube muito discutido, agora são as redes sociais, no passado era nos cafés, tascos, à porta do estádio, nas bancadas, etc., até havia o Tribunal das Antas. O F.C.Porto em 4x4x2, com Herrera sobre a direita, André André como organizador e criador - não tem características para isso, não é suficientemente rápido a pensar e a executar, não tem capacidade de tiro exterior -, não funcionava. Também, porque a dupla de avançados, Soares e André Silva ainda não encontrou a química certa e os espaços de cada um.

Quando Nuno Espírito Santo tirou o nº 10 e colocou Corona, passou para o 4x3x3, a equipa ficou mais confortável, mais equilibrada, mais organizada e compacta, defendeu ainda melhor, jogou bem, saiu com critério para o ataque, o Vitória desapareceu do jogo, o conjunto de NES podia, porque teve oportunidades para isso, ter feito o segundo golo bem mais cedo.
O caminho faz-se caminhando e vale o que vale, mas com este ou aquele, parece-me que os últimos 30 minutos são o caminho melhor e com menos obstáculos para o F.C.Porto que todos queremos e desejamos.

O Chouriço é o que está com ele mais apertadinho.
Quando o F.C.Porto encostou no Benfica, Rui Gomes da Silva, o popular Chouriço, não previa que depois dos dois jogos seguintes, frente a Sporting e Vitória, os Dragões continuariam ali pertinho. Como continuam, o pequeno anão, ficou com ele apertadinho, nem lhe cabe um feijão. Natural, portanto, a reacção desonesta e baixa do ex-vice, tecendo a mais tenebrosa teoria da conspiração e atacando de forma provocatória e incendiária, o árbitro do jogo Benfica - Arouca. Qual o pecado do juíz, de quem, aliás, o clube do regime não tem qualquer razão de queixa por arbitragens anteriores, pelo contrário? Simples, tudo porque Manuel Mota, pasme-se, cumpriu a lei e expulsou Ederson. Expulsão que nos jornais que li, foi considerada correcta até pelos mais insuspeitos analistas, como é, por exemplo, Duarte Gomes. É óbvio que o Chouriço quando fez o post que colocou no facebook, tinha no pensamento uma entrada semelhante de Eliseu sobre um jogador da Académica?, na época passada, em que o jogador do Benfica com uma entrada do género, saiu incólume, mas daí até ao acudam-nos... vai uma grande distância.
Falando sério, a reacção do Chouriço, que mais logo e amanhã será amplificada, tem outro significado:  habituados à impunidade, ao colinho, eles nem disfarçam o incómodo que lhes causa a aplicação correcta da lei. Como tal, já estão a pressionar e passar a mensagem para alguns dos árbitros mais susceptíveis. Rui Gomes da Silva, exemplifica bem um certo benfiquismo salazarento e bafiento, cujo lema é: que ninguém se atreva a lutar contra o desígnio nacional que há-de fazer do clube do regime tetracampeão.
Pela parte que nos toca, temos pena, Chouriço, mas vão ter de levar connosco.

PS - Amanhã um post com a entrevista de Jorge Coroado a Rui Miguel Tovar e que tanto está a incomodar o clube do regime.


- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset