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domingo, 2 de abril de 2017


Meus amigos, nas épocas 2011/2012 e 2012/2013, as coisas não estavam fáceis, o título parecia uma miragem, mas aqui nunca houve desistência, houve sempre resistência - Somos um clube de resistentesSomos um clube de resistentes, parte II. No último titulo, segunda temporada de Vítor Pereira, então, quando o F.C.Porto empatou na Madeira, ficou a 4 pontos do Benfica, passamos a depender de outros e faltavam poucas jornadas para terminar a época, houve quem tivesse atirado a toalha, não foi o meu caso. Na altura disse: Ninguém desiste, podemos não ser campeões, mas vamos ganhar os nossos jogos, se o título fugir que não fique nenhum peso na nossa consciência porque eles falharam e nós não aproveitamos. Digo o mesmo agora, vamos fazer o que precisa de ser feito, independentemente dos jogos que devíamos ter ganho e não ganhamos, dos erros cometidos e que nos custaram pontos preciosos, das oportunidades desperdiçadas para alcançar a liderança, etc. Não, não vamos olhar para trás, ficar a matutar, vamos ser positivos, olhar para a frente, acreditar e ajudar dentro das nossas possibilidades. É isso que vou fazer, até porque o meu lema sempre foi: podemos não ser campeões, mas temos de estar sempre na luta pelo título e até ao fim. Faltam sete jornadas e que ninguém duvide, podemos ser campeões.

O palhaço Bambi
Jonas, o piscineiro e desde ontem, também, o palhaço Bambi, com as costas quentes por jogar num clube acima da lei, que joga com regras diferentes e tudo lhe é permitido, resolveu fazer uma vendetta e atirou-se propositadamente e provocatoriamente contra o treinador do F.C.Porto, Nuno Espírito Santo. Não contente, fez mais um número, simulou uma agressão de Maxi. Consequências? Nenhumas, nem um amarelinho para disfarçar. Críticas daqueles que estão sempre de baterias apontadas aos jogadores do F.C.Porto? Nenhumas. Foi apenas um fait divers, dizem eles, com ao avençado Duarte Gomes, comentador de arbitragem do regime, a dizer que Xistra fez bem em desvalorizar o caso. Claro, como nós compreendemos o Dudu, mais uma iminência parda ao serviço do amis melhor, maior, grande clube do universo. Assim só me resta esperar que nenhum jogador que equipe de azul e branco faça uma gracinha semelhante com Rui Vitória. O treinador do Benfica sem a base de sustentação de NES, seria projectado, era um desastre de desfecho imprevisível.
É curioso, quando a Premier League é apontada como exemplo, pergunto: o que aconteceria ao palhaço Bambi se tivesse aquele comportamento no campeonato inglês?

O clube do regime em todo o seu esplendor.
O Benfica/clube do regime, foi muito lesto a passar para a comunicação social um inventário dos prejuízos causados por adeptos do F.C.Porto na gaiola da Luz. Compreende-se, não podiam falar do ataque ao autocarro dos Dragões, das garrafas e pedras atiradas aos adeptos portistas, principalmente, não podiam falar da pouca vergonha, vexatória e potencialmente geradora de conflitos, que foi a revista aos adeptos do F.C.Porto, com muitos a entrarem já o intervalo estava próximo. Como quem não se sente não é filho de boa gente e nós somos, espero que na volta, os adeptos do Benfica/clube do regime tenham o mesmo tratamento. Isto é, sejam minuciosamente revistados, até porque o histórico deles é muito pior e quero estar muito tranquilo no Dragão.

Durante mais de uma década, uma das maiores, mais prestigiada e mais conhecida mundialmente, Instituição da Cidade do Porto, foi vítima de um presidente de Câmara que escolheu ser protagonista, ganhar notoriedade e virar herói na capital do império, à custa do F.C.Porto. Ainda bem que houve alguém que acabou com a promiscuidade que havia entre a política e o futebol, no Porto, diziam eles. Se um presidente de Câmara, mesmo que fosse o da Invicta, um membro do Governo ou alguém ligado à Justiça, era visto na Tribuna do Dragão, caía o Carmo e a Trindade, lá vinha o coro dos limpinhos e certinhos reclamar, não há direito, promiscuidade!, gritavam eles. Houve um que até disse, quando Fernando Gomes era Ministro da Administração Interna e veio ao Dragão, não pode ser, ele é Ministro de Portugal, já não está na Câmara do Porto. Ao mesmo tempo que no Porto era assim, na capital e em particular na tribuna da Luz, era um corrupio. Rui Pereira, Alberto Martins, António Costa, Mário Centeno, etc., enquanto Ministros - no caso de António Costa também enquanto presidente da câmara de Lisboa -, eram vistas frequentes, mas aí, os tais certinhos e limpinhos, nunca se atreveram a gritar, promiscuidade. Ontem, como a foto mostra, mais uma vez lá estava Vieira, ladeado pelo 1º Ministro e pelo Ministro das Finanças, mas tudo na Santa Paz. Agora imaginem que era no Dragão e que o líder do F.C.Porto, entre outras manigâncias, devia centenas de milhões aos bancos, o F.C.Porto já tinha visto o estado perdoar-lhe 17 milhões?
Isto é o clube do regime em todo o seu esplendor, todos imbuídos na luta pelo desígnio nacional. Mas há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não. Vão ter de levar connosco até ao fim.

Nota final:
Tadinha da equipa da Bola Tv que foi vítima da agressividade de Luís Gonçalves, director-geral do futebol portista. São uns anjinhos, estes rafeiros da queimada, só merecem beijos e abraços e levaram com um dedo apontado... Espero que para evitar problemas, se somos obrigados a deixá-los entrar, por exemplo, na conferência de imprensa de antevisão de Nuno Espírito Santo, pelo menos que o treinador do F.C.Porto os deixe a falar sozinhos.

PS - A ideia que ontem na Luz se passou algo semelhante ao que se passou no jogo da 1ª volta no Dragão, no que diz respeito ao domínio, superioridade, qualidade de jogo, injustiça no resultado, é surreal. Mas vinda de alguns vendilhões do templo, não é surpreendente, por mais que resumam tudo a Iker Casillas.

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