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quarta-feira, 3 de maio de 2017


«A “excentricidade” de BdC e dos seus “posts incendiários e agressivos” compete com a do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o qual ocupa igualmente o seu lugar neste palco. Por exemplo, “quando se senta na primeira fila nas conferências de imprensa e avisa os jornalistas de que “vai estar atento às perguntas feitas ao seu treinador e ao do treinador adversário”
Este modus operandi, é próprio de uma “república bananeira”. Levam multas, sanções, mas continuam a fomentar o ódio entre uns e outros, um ódio que recentemente causou uma vítima mortal.»

Esta é apenas uma pequena parte de um artigo do El País, em que se aponta o dedo a Bruno de Carvalho e a Luís Filipe Vieira pelo o estado do futebol português, diz o jornalista espanhol, um futebol com modus operandi próprio de uma república das bananas. Mais, no artigo acusa-se os presidentes do Benfica e Sporting de fomentarem o ódio que recentemente causou uma morte. Mas enquanto no país vizinho se acusa e se sem medo se dá nome aos bois, neste país, alguns sem vergonha na cara continuam a fazer artigos de opinião em jornais que pregam a moral e os bons costumam, mas fazem exactamente o contrário daquilo que pregam.
Foi o caso de ontem, no panfleto da queimada, em mais um capítulo da saga, Estou todo lambidinho. Quem te lambeu? Foi o Guerra que Deus deu, o reco-reco mostra novamente a sua desonestidade, o seu facciosismo e o seu vermelhismo encardido, coloca o presidente do Benfica no pedestal.

Este exemplo, podia dar muitos mais, é importante numa altura em que se discutem alterações regulamentares que vão no sentido de apaziguar, tornar o futebol português melhor e mais saudável. E é importante, porque sem uma comunicação social séria, justa, isenta, equilibrada e equidistante, não há futebol que resista. É preciso que os guerras desta vida dêem lugar a gente diferente, jornalismo sério, livre, com ética e deontologia, um jornalismo que trate factos iguais da mesma forma, não branqueie ou extrapole ao sabor das conveniências. É importante que e definitivamente, se deixe de ter medo de papões, dos seis milhões da treta. E o poder político não tem de ter medo de abordar esta questão e tomar providências.

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