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quarta-feira, 9 de agosto de 2017


Tinha dito no post de antevisão, o seguinte:
«Veremos agora a sério, frente ao Estoril, que é tradicionalmente um adversário difícil, se o F.C.Porto de Sérgio Conceição confirma tudo aquilo que deixou o universo portista com a convicção que há capacidade para conseguir o principal objectivo da época, o título que foge há quatro anos.»
Aquilo que se pode dizer é que confirmou e só não digo ultrapassou as melhores expectativas, porque não quero embandeirar em arco, entrar em grandes euforias. Mas uma equipa que marca sete golos - três, todos na primeira-parte, foram invalidados e parece-me que bem -, cria oportunidades flagrantes para marcar mais meia dúzia e não estou a exagerar, joga um futebol que em vários momentos do jogo chega a ser empolgante, é claramente superior e que reduz o adversário a quase nada, só pode deixar os seus 48 mil adeptos que foram ver o jogo - e os que viram pela televisão - satisfeitos, optimistas e confiantes.

Entrando com a equipa que se previa, Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Óliver(Herrera aos 81 minutos), Corona(Hernâni aos 70), Soares(Marega aos 32), Aboubakar e Brahimi, o F.C.Porto que desde cedo disse ao que ia - ainda não iam decorridos 3 minutos já Aboubakar começava a ameaçar e a falhar golos cantados -, arrancou para uma primeira-parte muito bem conseguida.
Entrando forte, dinâmico e dominador, rápido nas saídas e a circular, atacando ora pela direita, ora pela esquerda - embora o lado canhoto funcionasse melhor. Com os dois laterais em bom nível, na frente Brahimi esteve melhor que Corona -, sem esquecer o jogo interior, o conjunto de Sérgio Conceição jogava bem, não dava qualquer hipótese aos estorilistas para replicar, Casillas limitava-se a ver jogar. Só dava Porto, um Porto de nível alto, um Porto que criava e desperdiçava várias oportunidades, uma pena porque a superioridade e qualidade de jogo dos azuis e brancos merecia bem mais que apenas um golo ao fim dos 45 minutos. Porque o futebol tem desses caprichos, curiosamente, depois de em jogadas bem delineadas a bola só ter entrado na baliza de Moreira em lances irregulares, foi num deslize da defesa do Estoril, que os Dragões abriram a contagem. O autor do golo foi Marega aos 35 minutos, 3 minutos depois de ter entrado a substituir o lesionado Soares. Fez-se justiça, mesmo que relativa, a diferença mínima era um resultado escasso para tanto e tão bom Porto.

Se a primeira-parte foi boa a segunda ainda foi melhor. Sim, porque se a qualidade exibicional foi semelhante, a etapa complementar teve a abrilhantá-la três golos que valeram.
Mantendo a pressão, a dinâmica e uma velocidade de jogo e de execução já muito boas para início de época, empurrado por um público entusiasmado e crente, o F.C.Porto empolgou, logo aos aos 54 minutos Brahimi fez o segundo, passados 8 Marega bisou, aos 70 Marcano fechou a contagem num golo do vídeo-árbitro(VAR), mas que nem devia ter sido preciso o auxilio do VAR. O árbitro auxiliar devia ter visto que o capitão do F.C.Porto partiu claramente de trás. Com o resultado feito e já com Hernâni no lugar de Corona, os Dragões ainda continuaram a acelerar e na procura de mais golos, só não aconteceram porque faltou definir melhor num ou outro momento, não era o dia de Aboubakar.
É verdade que nos últimos 10 minutos a equipa perdeu gás, concentração, mas é natural, por todas as razões - jogaram em bem e em ritmo elevado muito tempo, o resultado estava mais que feito, ainda estamos na 1ª jornada - e por isso nem merece nenhum reparo.

Nota final:
Entrada em grande e entusiasmante do Porto de Sérgio Conceição, que lidera o campeonato/Liga NOS. Um futebol rápido, dinâmico, vertical e sempre com a baliza nos olhos. E como ainda estamos a começar, naturalmente ainda vai melhorar.
Que o mercado não nos pregue uma ou outra partida até ao final de Agosto

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