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sexta-feira, 15 de setembro de 2017


Porque às vezes exagera, rodopia e torna a rodopiar, tenta sair do meio de três ou quatro adversários, quando bastava um toque para o lado ou para trás e resolvia o problema, a jogada desenvolvia-se mais naturalmente, irrita-me, é verdade; quando o lateral sobe uma, duas, três vezes e ele não joga com ele, interioriza, irrita-me, é verdade; que muitas vezes agarra-se demasiado à bola, quando se a soltasse no momento certo poderia ser golo, também me irrita, é verdade. Mas que acontece muitas vezes - demasiadas vezes para o meu gosto, confesso porque isso não é um bom sinal -, estar a ver o jogo, como foi o caso de quarta-feira e sentir que só Brahimi pode romper barreiras, só do seu talento e génio, pode sair um coelho da cartola, uma assistência açucarada ou um golo que resolve, também é a mais pura verdade.
Sendo assim e concedendo que embora sem grandes alterações, há um Brahimi diferente e mais compenetrado em ajudar nas tarefas defensivas, faz sentido sacrificá-lo, desgastá-lo, impedi-lo de ter a capacidade física para durar o jogo todo? Para mim a resposta, no actual F.C.Porto, é: não! Como resolver, como equilibrar a equipa de forma a libertar o internacional argelino da tarefa de ter de atacar e defender? Sendo que do outro lado está Corona, outro com características semelhantes, mas não tão influente nem tão capaz de decidir como Brahimi, a solução é alterar o sistema? Um 4x3x3 com Danilo, Óliver e Brahimi, Marega(Corona), Aboubakar e Soares, caindo o franco/argelino na meia-esquerda? Quem quiser dar bitaites...
 
Apanha-se mais depressa um freteiro e recadeiro que um coxo.
Alguns artistas de beira de estrada que fazem parte da redacção e direcção do panfleto da queimada, têm duas manias: uma, julgam que comemos gelados com a testa, somos todos seres não pensantes, sem capacidade para raciocinar, analisar as coisas, o que está bem ou mal, dizem-nos que é branco, vemos que é preto, mas juramos a pés juntos que é branco. Fazem de nós uns Pedro Guerras, salvo seja! Outra mania, é a sua pseudo superioridade moral e intelectual. Têm azar, esquecem-se de uma coisa muito simples: não vivemos nos anos 60 do Século passado, vivemos na era da informação, tudo é escrutinado ao milímetro e assim apanha-se mais depressa um freteiro e recadeiro que um coxo. Como aliás aqui tenho demonstrado, não com conversa fiada, mas com dezenas de exemplos de como eles agem quando está em causa o F.C.Porto ou o Benfica. No primeiro caso extrapola-se, fazem-se as mais graves acusações, permitem-se os piores insultos, denigre-se, como aconteceu em 2008, até se vai para as altas esferas do futebol europeu dizer do F.C.Porto o que Maomé não disse do toucinho - sobre isto, importa dizer, como bem me lembrou hoje o António Lourenço, o conhecido Homem do Trompete, o TAS foi ouvido, arrasou a tese da UEFA, Benfica e aquele que na altura serviu de seu pau de cabeleira, o Vitória S.C., condenou-os a pagar os custos do processo. Importa dizer também que há um antes e depois desse comportamento miserável do clube do regime, essa página negra foi a gota de água para uma grande parte dos portistas que até aí apenas viam no clube do regime um rival. Quando está em causa o clube do regime, podem acontecer as maiores manigâncias, os maiores escândalos, não se passa nada, branqueia-se, omite-se, chuta-se para canto, ninguém pode tocar nem beliscar o mérito do Benfica, nem com luvas de pelica.
Como tem acontecido nos últimos tempos e após um longo período de um silêncio ensurdecedor e que lhe custou caro, o F.C.Porto acordou e começou a denunciar a pouca vergonha de um estado lampiânico, de um polvo que estende os tentáculos por todos os lados; os critérios descaradamente diferentes de algumas arbitragens; o surrealismo de uma televisão de clube transmitir jogos do campeonato e como se tem visto, ora há linhas ora não há, conforme dá jeito ou não ao clube proprietário do canal, naquilo que é um verdadeiro atentado à verdade desportiva; aí, ai Meu Deus que nunca se viu nada igual; é preciso parar com isto; ai Minha Nossa Senhora que vai ser do prestígio do futebol português? Foi dentro deste princípio que no panfleto da queimada, o freteiro Delgado e os seus fiéis discípulos que têm colunas ou escrevem editoriais, iniciaram o combate aquilo que, aproveitando um comunicado do Conselho de Arbitragem, designaram de um discurso de ódio, de ataques e insinuações sem fim. Pois é, mas como se apanha mais depressa um freteiro com calo no cu como o macaco, que um coxo, bastou uma arbitragem que, dizem eles, prejudicou o Benfica no jogo frente ao CSKA - não vi o jogo não sei têm razão ou não - e à que soltar a galinha, dizer tudo e mais alguma coisa sobre Undiano Mallenco. O árbitro espanhol foi logo acusado de mau árbitro, alguém que só subiu na arbitragem europeia graças ao compadrio, ao poder de Ángel Villar na UEFA e na FIFA. Isto é, o freteiro utilizou contra o juiz do Benfica vs CSKA, os mesmos argumentos que no futebol cá do burgo condena veementemente. O histórico deste vendilhão do templo é por demais conhecido, mas saber que há gente ainda surpreendida e a dar a cara por ele, é um verdadeiro caso de estudo.
A moral deste e de outros freteiros da queimada, é a moral da treta, não resiste ao mais básico contraditório, é facilmente desmascarada.
Só uma marioneta ou um pastel de Belém fora do prazo de validade, ainda acredita em gente deste calibre.

O vergonhoso artigo do doutor papa-hóstias.
Mentecaptos, néscios e mentirolas, assim foram apelidados por Bagão Félix, todos os portistas e sportinguistas que analisaram e comentaram, de forma diferente à que ele pretendia, os lances do último Benfica - Portimonense. Pela parte que me toca e como sou dos acólitos sócio-digitais que abordou os casos do referido jogo, devolvo ao doutor papa-hóstias todos os mimos e mais, quando não se sabe do que se está a falar, é melhor estar calado. Dizer que o VAR do Benfica-Portimonense, analisou o lance do golo invalidado aos algarvios, sem recurso às linhas, das duas uma, ou é ignorância ou má fé. Falar de comportamentos desviantes agora, quando acerca de crimes cometidos anteriormente, nem uma palavra, das duas uma, ou já recebe a cartilha ou está apostado em ser o novo chouriço.

PS - Sabem como foi tratado o árbitro do Benfica - CSKA, num bloco informativo da BTV? Por: "Aquele palhaço de Pamplona". De facto, em termos de comunicação ainda temos muito a aprender com os comunicadores, oficiais, do clube do regime. Será que após estas declarações o coro das virgens ofendidas, vão-se atirar ao José Nuno Martins, como se atiram aos programas do Porto Canal?

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